Não custa lembrar. Deputados viravam a casaca antes mesmo de empossados. Isso mudou
Confira a seguir trecho de nota que publiquei na madrugada de 13 de janeiro de 2007, um sábado:
Eitcha, Brasil! Dezenas de deputados já estão trocarando de sigla. E a posse nem aconteceu
É por debaixo dos panos, que ficaria feio vir a público. No entanto, conta-se na casa das dezenas os casos dos parlamentares que, eleitos em 1º de outubro por um partido, e por ele diplomados, já tratam de arrumar casa nova. E a posse acontece apenas em 1º de fevereiro. Isto é, não assumiram, e estão de amante nova (ou novo).
A culpa por essa situação se distribui pela cultura política brasileira, mau-caratismo dos parlamentares, interesse pelo poder (a maior parte se muda para sigla mais governista) e outros fatores menos votados. E até, incrivelmente, por leniência legal que poderia ter sido evitada. É. É isso mesmo: até mesmo a lei (aliás feita no Congresso) beneficia isso que se consagra nos costumes políticos nativos mas que provoca náuseas no conjunto da sociedade...
Para ler a íntegra, clique aqui.
PASSADOS EXATAMENTE DOIS ANOS, ao menos essa situação se modificou – a partir da resolução (depois confirmada pelo Supremo) do Tribunal Superior Eleitoral. Agora, os políticos podem até sentir cócegas para trocar de camisa – normalmente em direção aos governos. Mas pensarão mil vezes. Afinal, podem perder o mandato. E os partidos, não é bom esquecer, ganharam também um grande instrumento para enquadrar seus edis, em todos os níveis. Quem não andar na linha pode até ser expulso – o que é outro indicativo de que algo pode estar mudando. E para melhor. Ou não?
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