OBSERVATÓRIO. Bem mais que uma convenção
Erony Paniz é o atual presidente. Ele e mais outros três são citados
A partir das 8h, até o meio dia, deste sábado o Partido Progressista reúne seus filiados, na Câmara. Os militantes votarão na chapa única, negociada nas últimas semanas, e que vão compor o Diretório. Aparentemente, houve consenso, para definir os 45 integrantes, após reuniões sucessivas – a última delas na quarta-feira.
Dificilmente, porém, haverá definição, já, da nova Executiva, inclusive o presidente. Isso dependerá, ainda, de negociações profundas, e que inclusive têm a ver com o papel de protagonista que o PP pretende desempenhar na administração municipal, a partir da transformação do vice-prefeito, José Farret, no que seria o homem forte, o tocador do dia-a-dia, do segundo mandato de Cezar Schirmer.
É por aí que começa a se entender por que, neste sábado, acontece muito mais que uma convenção, simplesmente. E até a escolha postergada do Presidente, tem a ver com o que Schirmer vai propor à sigla, na prática, a partir da reforma administrativa.
Além de Erony Paniz, o atual presidente, outros nomes são postos à mesa. Nenhum admite, obviamente, e um ao menos muito improvavelmente aceitará. No caso, Renor Beltrami. Seria consenso, impedido, porém, pelas atividades profissionais do histórico militante, e que inviabilizam uma participação mais ativa.
Os outros dois nomes citados possuem perfis diferentes, mas também podem ser ungidos. No caso, o atual vice e ex-presidente Marcelo Dalla Corte e Mosar da Costa, que já foi e voltou ao PP – o que, para alguns, o torna não-candidato.
Pode apostar: se saberá, com clareza, como está (e como será) a relação do PP com Schirmer a partir da escolha do presidente. Daí a importância ainda maior que ganhou a convenção desta sabatina.
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