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REGIÃO. Prefeito de Cachoeira do Sul, José Otávio Germano, afastado do cargo, por decisão da Justiça

Ele é investigado pelo Ministério Público, em apuração de fraude em licitações

Prefeito José Otávio Germano foi afastado do cargo, por decisão da Justiça (Foto David Ribeiro/Arquivo Agência Câmara de Notícias)

Reproduzido do Site do Correio do Povo / Texto assinado por Marcel Horowitz

Polícia Civil e Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) cumpriram, na manhã desta quinta-feira, mandados de busca e apreensão na sede da Prefeitura de Cachoeira do Sul nas Secretarias Municipais de Administração e Fazenda, Interior e Transportes, Meio Ambiente e Obras, bem como em residências de agentes públicos, agentes privados e empresários. As diligências também ocorreram em empreendimentos dos investigados no município, onde foram confiscados documentos e equipamentos eletrônicos. 

A buscas integram a Operação Fandango, que apura fraudes em licitações, corrupção ativa e passiva e a prática de crimes de responsabilidade. Constam como investigados agentes públicos, privados e empresários envolvidos nas licitações e negociações suspeitas.

Nesta manhã, também foram cumpridos mandados de afastamento das funções de agentes públicos, com proibição de frequentar as dependências do Poder Executivo local, bem como de manter qualquer espécie de contato com os demais suspeitos. Um dos investigados é o prefeito de Cachoeira do Sul, José Otávio Germano (PP), que também foi afastado do cargo. Contatada pela reportagem, a defesa dele declarou que ainda não havia sido informada sobre a investigação. 

Em relação aos empresários, foram cumpridos mandados de proibição de exercer direta ou indiretamente qualquer espécie de atividade de natureza econômica ou financeira com o Poder Público. Também houve a suspensão dos contratos firmados com o município.

A operação foi conduzida pela Procuradoria da Função Penal Originária. Também participaram da ação promotores de Justiça vinculados ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRS), servidores e policiais adidos do MPRS, bem como integrantes da Divisão de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro do Departamento Estadual de Investigações Criminais da Polícia Civil.

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