Por Pedro Pereira
No dia 27 de setembro deste ano, o jogo de tiro em primeira pessoa Counter-Strike 2 (CS2), versão que sucedeu o Counter-Strike: Global Offensive (CS:GO), foi lançado oficialmente. Na modalidade, que é competida ao redor do mundo desde o início do milênio, o Brasil já alcançou o topo do pódio internacional inúmeras vezes – tendo sido campeão do torneio que equivale ao Mundial de Clubes de futebol em três oportunidades.
O santa-mariense de 24 anos, Cássio Bergamo, o “frostezor” – profissional dos esportes eletrônicos que já teve sua história contada no Site – foi um dos milhares de afetados com a transição do game para um novo capítulo. Confira abaixo as opiniões do atleta acerca das novidades, sua situação atual na área e as expectativas para o futuro.
Muito a evoluir
Tradicionalmente, o Counter-Strike é atualizado semanalmente com o objetivo de corrigir bugs (falhas que provocam o mau funcionamento) e, em alguns casos, implementar ferramentas inéditas. No caso do CS2, por conta de ter sido disponibilizado recentemente, “melhorias” acabaram sendo incrementadas em uma frequência diferente, com mudanças acontecendo, inclusive, diariamente por um período.
De qualquer forma, frostezor acredita que o game não conseguiu atingir a proposta de ser um avanço no que diz respeito à versão anterior, até o momento. “O jogo ainda tá bem ruim. Claro que deu uma melhorada desde que foi lançado, mas ainda tem muita coisa a melhorar, muita mesmo. Em relação ao CSGO, ele ainda tá muito inferior”, relatou.
O santa-mariense destaca a ausência de alguns comandos internos, como a alteração de posicionar a arma do lado esquerdo da tela – que, naturalmente, se encontra do lado direito, o que pode afetar a habilidade de jogadores acostumados a jogar de uma certa maneira – são alguns dos “defeitos” do CS2 até aqui. A fluidez na movimentação do personagem que, segundo o atleta, “não se compara com o CS:GO”, é outro ponto principal que deve ser melhorado.
O que esperar de frostezor
Após um ano e meio sem fazer parte integralmente de uma equipe, Bergamo foi anunciado, em março de 2023, como novo jogador da organização chamada The Union. Sem resultados expressivos, o santa-mariense deu adeus ao time três meses após sua chegada, alegando que era difícil conciliar sua rotina com a vida dupla de streamer (responsável por fazer transmissões ao vivo), que era a posição mais benéfica financeiramente, com a de atleta profissional.
“Eu deixei de ir à academia para focar 100% no jogo, por exemplo. Essas coisas foram criando uma expectativa muito grande. Talvez, o meu desempenho pessoal e coletivo não estava correspondendo às expectativas. Isso foi me desanimando um pouco e acabou virando bola da neve, ficando pior e pior”, desabafou.
Mudanças no plantel do esquadrão, que não resultaram no esperado, também o fizeram optar por deixar a organização para conseguir focar somente nas streams (transmissões ao vivo). Sobre seu futuro como jogador, ele define como incerto e, por hora, improvável. “Eu não descarto 100% a possibilidade de voltar a jogar em um time, até porque o CS2 talvez abra portas interessantes, mas não é algo que estaria no topo das minhas prioridades no momento”.
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