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A República de Curitiba resiste ao lulopetismo – por Giuseppe Riesgo

Deltan está em Santa Maria “para contar sobre os bastidores da Lava Jato e...”

Uma marca muito característica do PT é a desconstrução de imagens e de reputações. Aliás, não é de hoje essa prática. A atuação do lulopetismo não foge desse traço: creditar aos outros os erros e práticas que, na verdade, são deles. Em tempos em que a “história parou” e “nada existe, exceto um presente infinito no qual o Partido (aqui, neste caso, o PT) está sempre certo”, resistir é um ato de bravura, algo heróico e, claro, extremamente arriscado.

E é isso que o ex-deputado federal Deltan Dallagnol, cassado de forma absurda e arbitrária pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), tem feito: lutar e rebater as narrativas mentirosas e caluniosas que o PT e Lula imprimem com o conluio de parte de uma imprensa adestrada e um Judiciário tendencioso.

Quando esteve na coordenação da operação Lava-Jato no MPF do Paraná, Deltan desnudou o maior escândalo de corrupção da história de nosso país. O trabalho desta força-tarefa, por meio dos chamados acordos de leniência, permitiu que as empresas envolvidas nos esquemas de corrupção devolvessem R$ 24,5 bilhões aos cofres.

Todo esse legado fez com que Deltan se alçasse, em 2022, à política e fosse travar uma outra batalha. Desta vez, em Brasília. Na capital federal, a presença dele – mesmo com a chancela das urnas, que conferiram 344 mil votos no Paraná -, Deltan foi perseguido e cassado pelo TSE. Na vã tentativa desesperadora de ceifar uma ameaça ao “establishment”, foi inventada uma “inelegibilidade imaginária”, nas palavras do próprio Deltan, para cassá-lo. Ele perdeu o mandato por combater a corrupção.

Chega a soar como piada a alegação do PT e seu puxadinho (PC do B e PV) que Deltan teria infringido as regras da Lei da Ficha Limpa. Mesmo frente à subversão dos valores, onde os maus dão as regras do jogo e estão no poder, Deltan mantém a convicção de não desistir. E, eu digo o mesmo: não vou desistir. A começar, por Santa Maria, que não será enganada nem vai embarcar em projetos totalitários de quem prioriza um partido que é uma seita, e deixa de lado o próprio país.

Deltan estará em Santa Maria hoje, 7 de dezembro, às 19h30, na Igreja do Amaral, para contar sobre os bastidores da Lava Jato e da perseguição que está sofrendo do mecanismo de vingança petista. Ingressos à venda e abertos ao público disponíveis no site https://novo.org.br/inscricao/?id=5970. Conto com a presença daqueles que não desistiram do combate à corrupção e do futuro do Brasil e, junto comigo, serão resistência ao lulopetismo.

(*) Giuseppe Riesgo é ex-deputado estadual pelo partido Novo. Ele escreve no Site às quintas-feiras.

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6 Comentários

  1. Vide memorial da Kiss. Indigesto Nãosoubom desapropriou o local. Dinheiro publico não iria pintar, a principio. Familiares tentaram arrecadar fundos via campanhas. Não rolou, população não se interessou. Indigesto Nãosoubom arrumou com o Ministerio Publico. Este tem um fundo ‘quanto mais multarmos mais dinheiro teremos’. Ou seja, um orgão independente tem dinheiro publico sem controle legislativo e a aplicação dos recursos é decidida por um soviet que ninguém sabe muito bem como é composto e a representação da sociedade civil é feita por QI. Lembrando que a ‘Republica de Curitiba’ queria um fundo semelhante e este foi torpedeado. Alas, o titulo ‘Republica de Curitiba’ deve ser coisa de Claudemir com P., o defenestrado, que se acha muito esperto.

  2. ‘[…] Santa Maria, que não será enganada […]’. E enganada todos os dias. Como em todo o pais as decisões são tomadas em gabinete, empurradas goela abaixo (vamos usar a via superior na metafora) e o lubrificante é grana de publicidade para os meios de comunicação fingirem consenso.

  3. Não há que ser ingenuo. O pulo para a politica eleitoral para ‘mudar o Brasil’ não teria como efeito final, se alcançasse sucesso, só um pais modificado. Alas, o destino do pacote anti-corrupção do então ministro Moro já era uma pista do que poderia acontecer. Quixotada acreditavel é a dos 18 do Forte (que dizem não passavam de 11).

  4. Delton lembra Danton que acabou guilhotinado. Há que se lidar com o que se tem. Moro divulgou a ligação de Dilma, a humilde e capaz, nomeando o Rato Rouco ministro para este escapar da cadeia. Não era para ter acontecido e, se não tivesse, a população não ficaria sabendo do bastidor. Mensagens de Zapzap também não eram para ter acontecido. Pergunta que não quer calar, se não tivessem acontecido não teria terminado tudo em pizza? Aqui outro padrão, uns são contidos pelas regras e outros não seguem regra nenhuma sem problema nenhum. Outra tatica vermelha. Serve para Israel em Gaza ou para a policia subindo morro no RJ. Conclusão é que só segue as regras quem é otário. Reprovação moral dos outros que se dane. Pede-se desculpas depois e está tudo certo. Dependendo do ‘lado’ que se está, obvio.

  5. Outra observação, não é necessário mudar as leis, basta mudar a interpretação das mesmas. Num sistema juridico com burocracia absurda é sopa no mel. Para uns os processos duram decadas, mas se o STF decidir arruma-se uma ‘via expressa’. Alas, ‘constitucional’ não é o texto, é o que o Tribunal diz que é. Qualquer problema arruma-se duzentas paginas com mimimi, tudo ‘muito tecnico’ e os ignorantes só tem que baixar as orelhas e deixar para os ‘especialistas’.

  6. No jogo democratico quem fornece o baralho é o establishment e, como não poderia deixar de ser, as cartas são marcadas.

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