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HANDEBOL. Comissão técnica do time feminino da UFSM aponta os impasses de 2023: “volta por cima”

Corpo de treinadores da equipe fala sobre os altos e baixos da temporada

Entre vitórias e destaques, gurias da Federal passaram por certas dificuldades ao longo do ano (Foto Instagram/Reprodução)

Por Pedro Pereira

Ao longo do ano passado, o time feminino de handebol da UFSM foi um entre os tantos representantes da cidade de Santa Maria no cenário esportivo do Rio Grande do Sul. Os destaques das gurias da Federal na temporada foram os seguintes: o vice-campeonato na Liga RS e no Campeonato Municipal; e o título do +Hand – torneio beneficente realizado em São Leopoldo.

Contudo, as santa-marienses também passaram por momentos negativos competitivamente falando: sem conseguir a vaga para a etapa nacional, elas ficaram com a medalha de bronze dos Jogos Universitários Gaúchos (JUGs). Para entender os processos que a equipe da Universidade viveu em 2023, o Site conversou com a treinadora Ysadora Freitas e com o auxiliar técnico Léu Pereira.

Altos e baixos

Para a comandante, o time passou por certos impasses durante a temporada. Por conta do plantel ser predominantemente composto por alunas da UFSM, as “idas e vindas”, seja por as integrantes serem naturais de outras cidades e voltarem para suas cidades natais de tempos em tempos ou, até mesmo, por se formarem e, dessa forma, precisarem deixar o esquadrão, não foi uma tarefa fácil manter a constância, segundo a técnica.

“Nem sempre a gente conseguia fazer com que todas estivessem em Santa Maria nos feriados, por exemplo. Então, existiam treinos que ia um grupo e treinos que ia outro”, relatou Ysadora. “Os maiores desafios foram ter que unir e motivar um grupo muito heterogêneo para que as gurias pudessem encaixar dentro de quadra. Como é um elenco majoritariamente universitário, a gente tropeça bastante em épocas de provas”, afirmou Pereira, que também citou dificuldades financeiras como empecilhos.

A treinadora também apontou a inexistência de um calendário fixo de competições como uma das adversidades para o time. Ainda que tenham se organizado durante a temporada, nos meses finais do ano as gurias da Federal acabavam por disputar torneios na medida em que eram anunciados. Com a soma destas questões em mente, a comandante define 2023 em uma palavra: ressignificar.

Léu Pereira (de amarelo) e Ysadora Freitas ao lado do restante da comissão técnica da equipe (Foto Instagram/Reprodução)

“A gente teve que organizar a casa e colocar significados diferentes a coisas diferentes. Aconteceram muitas mudanças. Tivemos que nos ajustar enquanto grupo, enquanto comissão e enquanto equipe que compete. Tivemos que planejar como iríamos nos mostrar e como vamos agiríamos, mas todas as decisões foram tomadas em grupo”, declarou Ysadora. “Recomeço e volta por cima” são os termos que o auxiliar indicou para simbolizar o período.

Entretanto, o time feminino de handebol da UFSM também deixou 2023 com fatores positivos. De acordo com a técnica, os pontos altos do esquadrão na temporada aconteceram em épocas distintas: no início do ano, quando as santa-marienses ganharam todos os jogos da primeira fase da Liga RS; e no fim do ano, após alguns percalços, quando venceram o +Hand apesar das dificuldades. Ela ainda destaca a campanha no Citadino que, apesar de não terem vencido, as gurias da Federal mostraram evolução no trabalho, para a comandante.

O grande desafio para 2024 será conseguir manter a constância de trabalho na parte psicológica e na parte física da equipe, apesar da oscilação das atletas em função do lado universitário de cada uma, segundo Ysadora. O planejamento para esta temporada já começou, com a volta dos treinos agendada para o dia 30 de janeiro. No mês de março, as gurias da Federal realizarão um processo seletivo para novas jogadoras.

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