OBSERVATÓRIO. O Plano B para controlar a Câmara
A diversidade de bancadas e, sobretudo, possíveis interesses nos principais Cargos de Confiança disponíveis, provocaram o surgimento de articulações (de leve, porque ainda é cedo) oposicionistas em torno da possibilidade de fraturar o governismo já na largada da próxima administração Schirmer.
É evidente (e não há ilegitimidade nisso) que a oposição, a ser concentrada na dobradinha PT/PPL com a aliança PSDB/PSD, tentará no mínimo marcar posição. E açula, particularmente, as bancadas do DEM e do PTB. Somando tudo, seriam 12 votos e ainda sobraria um.
Só que do outro lado também há profissionais. Com a óbvia vantagem de ser governo. Eventuais (ainda que improváveis) trânsfugas, já receberam o recado: se ouvirem o canto da sereia, além de perderem espaço na administração, ainda correm o sério risco de perder, pois os governistas bem que poderiam cooptar até o PSDB. Imaginam, inclusive, que nem seria tão difícil. Imaginam…
Resumo da ópera e do recado dado: as siglas que ajudaram a eleger Schirmer terão que se entender. Ou o plano B será desfraldado.
EM TEMPO: esta coluna, como faz há quatro legislaturas, defende que o parlamento teria que se distinguir do Executivo e fazer como, por exemplo, a Assembleia e a Câmara de Vereadores de Porto Alegre. Isto é, dividir a administração conforme a representatividade dos partidos, ao longo dos quatro anos, independente de serem oposição ou governo. Mas a fome pelos CCs impede o óbvio. Então…
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