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8 DE JANEIRO. Taxista que filmou acampamento está preso na Penitenciária de SM, onde é cozinheiro

Ativista Beto Rossi participou de atos golpistas e chegou até a fugir do Brasil

Por José Mauro Batista (com foto de Reprodução) / Editor do site Paralelo 29

O auxiliar de taxista Robergson Luiz de Rossi, 57 anos, que gravou e divulgou vídeos da invasão de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) às sedes dos Três Podes, em 8 de janeiro de 2023, em Brasília, está preso na Penitenciária Estadual de Santa Maria (Pesm).

Beto conseguiu escapar do cerco policial em 8 de janeiro e fugiu do país. No final do ano passado, ele entrou no Brasil para assinar documentários referentes a um inventário e foi preso pela Polícia Federal.

O ativista ficou um tempo preso em um presídio da fronteira até ser transferido para Santa Maria, onde tem familiares. Segundo informações obtidas pelo Paralelo 29, Beto Rossi trabalha na cozinha da Pesm.

Investigado pelo STF

A ordem de prisão do ex-auxiliar de taxista partiu do Supremo Tribunal Federal (STF), onde tramitam os inquéritos dos atos antidemocráticos e dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.

A participação dele nos acampamentos em frentes aos quartéis do Exército e no 8 de janeiro ainda está sob investigação. Em 9 de abril do ano passado, o Paralelo 29 publicou uma reportagem exclusiva sobre a vida de fugitivo do santa-mariense, que estava foragido havia três meses.

Com exclusividade, Beto Rossi contou ao Paralelo 29 que pensou até mesmo “em se entregar” às autoridades, porém, aconselhado por amigos, decidiu que o melhor seria fugir do país.

Na época, a Polícia Federal havia feito uma batida na casa do ex-taxista, onde teria cumprido um mandado de busca e apreensão.

Ativista relatou mobilização, marcha e fuga

Antes disso, em 11 de fevereiro de 2023, Beto Rossi enviou um relato em forma de texto ao Paralelo 29, onde contou a mobilização de bolsonaristas em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília, de onde partiu a marcha para invadir os prédios do Palácio da Alvorada, do STF e do Congresso Nacional.

Beto assumiu que foi u dos organizadores das manifestações, incluindo a marcha até a região houve invasões e depredações. Contudo, ele negou ter participado de atos de vandalismo.

“Me baseei em um vídeo de ocupação na Nicarágua. Tive essa ideia de uma ocupação pacífica na frente do Congresso Nacional, e com isso montei e sugeri essa marcha de oito quilômetros”, diz, no relato.

Em um dos trechos, ele relata que escapou da prisão “por milagre”, diferentemente de outros 12 moradores de Santa Maria e região que foram presos.

Quem é Beto Rossi

Ex-proprietário de um restaurante no distrito de Arroio Grande, em Santa Maria, Robergson Luiz de Rossi, conhecido como Beto Rossi, trabalhava como auxiliar de taxista na cidade antes de ir para Brasília acampar com outros bolsonaristas. Ele partiu para a capital federal ainda em novembro de 2022, dias após a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Nessa época, bolsonaristas descontentes com a vitória do petista acampavam em frente a quartéis do Exército, inclusive em Santa Maria, pedindo um golpe militar para impedir a posse de Lula….

…Outros participantes

Além de Beto Rossi, outras 12 pessoas de Santa Maria e região foram presas por participação nos atos de 8 de janeiro. Essas 12 pessoas foram presas em janeiro de 2023, logo após a invasão dos Três Poderes. Todas respondem a processos no STF, e uma já foi condenada.

Em novembro do ano passado, Eduardo Zeferino Englert, comerciante de Santa Maia, foi condenado a uma pena de 16 anos de prisão. Até o momento, ele é o único da região condenado. O processo está em fase de recurso contra a decisão.

PARA LER A ÍNTEGRA, e saber mais de Beto Rossi, CLIQUE AQUI.

(*) Esse material foi publicado com a autorização do editor do Paralelo 29, dentro do acordo de parceria que une os dois sites.

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