Por Maiquel Rosauro
O vereador suplente Francis Teixeira, do Progressistas, assumiu uma cadeira na Câmara Municipal de Santa Maria, na quinta-feira (7). Ele ingressou no lugar de Pablo Pacheco (PP), que se afastou do cargo até o dia 25 de novembro.
No pleito de 2020, Teixeira recebeu 777 votos, sendo o quinto suplente da legenda. Este ano, ele concorreu novamente pelo PP e terminou como segundo suplente do partido, com 888 votos.
Teixeira é o segundo suplente que assumiu esta semana. Na terça-feira (5), Daniel Diniz (PT) voltou ao Parlamento no lugar de Valdir Oliveira (PT).
Doação
Por unanimidade, na quinta (7), os vereadores aprovaram a doação de uma área do Poder Executivo à Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Santa Maria (Apae), via Projeto de Lei 9839/2024. O terreno a ser doado é denominado Lote D-2 e está localizado na Rua Coronel Benjamin D’Ávila Prado, situado na Super Quadra 1 do núcleo habitacional N2E1, no Bairro Santa Marta. O imóvel possui área superficial de 8.269,63 m² e está avaliado em R$ 1.421.000,00.
O projeto recebeu uma emenda modificativa de autoria da Comissão de Constituição e Justiça. Essa proposição altera o artigo 4º do projeto, passando a constar que, em caso de não cumprimento dos encargos previstos na própria legislação ou do encerramento das atividades da Apae, fica garantida a retrocessão e reversão do imóvel ao patrimônio do Município, sem qualquer direito à retenção ou pagamento de benfeitorias e investimentos realizados.
Palma
O deputado estadual Valdeci Oliveira (PT) protocolou um requerimento, na Assembleia Legislativa, para discutir a cobrança de pedágios para moradores de comunidades que têm o seu deslocamento diário cortado por praças de pedágio. Um dos objetivos do petista é discutir a situação do Distrito de Palma, em Santa Maria.
“Precisamos encontrar uma alternativa para desonerar as pessoas que todos os dias precisam cruzar por postos de cobrança nas rodovias, seja para trabalhar ou estudar”, disse Valdeci.
Tonho Aideti não desiste. Primeiro existe um contrato. A empresa tem suas obrigações e sua margem de lucro. Isto não muda unilateralmente, existe o tal equilibrio economico-financeiro. Se desonerarem o pessoal de Palma alguém vai ter que pagar. Alas, quem mais utiliza não tem que pagar mais? Alas, o papinho na urb é sempre o subsidio cruzado ou subsidio simples, quem não usa tem que ajudar a pagar.
Pensando friamente, sem considerar o lado social, faz sentido. Porém, o que os moradores da Palma buscam é não ter que pagar em viagem intramunicipal. Não haveria essa reclamação se as viagens fossem para fora do município, com o pedágio no local original do edital, junto ao limite com Restinga Sêca.
É, para os moradores, tão injusto quanto se tivesse um pedágio entre a Tancredo Neves ou Camobi e a Zona Central de Santa Maria.