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ELEIÇÕES 2024. PSDB, PDT, Cidadania e o PSOL são varridos de capitais; já PL ganha força e PT ressurge

No rescaldo do segundo turno, quem melhorou ou piorou o seu desempenho

Número de partidos com prefeitos eleitos em capitais baixou de 12, nas eleições de 2020, para 8 (Foto Fernando Frazão/Agência Brasil)

Reproduzido do site do Correio do Povo / Com informações d’O Estado de São Paulo

O número de partidos com prefeitos eleitos em capitais baixou de 12, nas eleições municipais de 2020, para 8 nas atuais. A redução se deve aos fracassos de PSDB, PDT, Cidadania e PSOL. A queda não foi maior porque PL e PT, que não haviam conseguido vitórias em capitais na última disputa, tiveram eleitos para prefeituras nessas cidades.

A maior decadência é do PSDB. O partido, que protagonizou a política brasileira junto com o PT nos anos 1990, 2000 e começo dos 2010, havia conseguido eleger quatro prefeitos nas capitais nas últimas eleições. Era a segunda legenda com mais prefeitos nessas cidades, só atrás do MDB.

O partido seguinte no ranking da queda é o PDT. A sigla obteve as prefeituras de Aracaju (SE) e Fortaleza (CE) nas últimas eleições municipais, em 2020. Agora, não tem nenhuma.

Cidadania e PSOL haviam conseguido uma prefeitura de capital cada um, e agora foram para zero.

O maior crescimento foi do PL. O partido não havia conseguido eleger nenhum prefeito em capital em 2020. Mas no ano seguinte o então presidente Jair Bolsonaro se filiou à legenda e aumentou seu apelo eleitoral.

Neste ano, a sigla ganhou em Maceió (AL), Rio Branco (AC), Aracaju (SE) e Cuiabá (MT).

PT, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, experimentou uma espécie de fundo do poço em 2020. Naquele ano, a sigla ficou sem nenhum prefeito de capital pela primeira vez desde a redemocratização. A vitória obtida pelo partido nesta edição da disputa, em Fortaleza, é simbólica: a cidade cearense foi a primeira capital que a legenda governou, ainda nos anos 1980. 

Veja quantas prefeituras de capitais cada partido obteve neste ano:

MDB – 5 (Belém, Boa Vista, Macapá, Porto Alegre e São Paulo);

PSD – 5 (Belo Horizonte, Curitiba, Florianópolis, Rio de Janeiro e São Luís);

PL – 4 (Aracaju, Cuiabá, Maceió e Rio Branco);

União Brasil – 4 (Goiânia, Natal, Salvador e Teresina);

Podemos – 2 (Palmas e Porto Velho);

PP – 2 (Campo Grande e João Pessoa);

Avante – 1 (Manaus);

PSB – 1 (Recife);

PT – 1 (Fortaleza);

Republicanos – 1 (Vitória).

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2 Comentários

  1. Isso é muito ruim para a democracia. menos partidos. E tem o efeitos de partidos por interesses eleitorais, sem princípios programáticos mudaram de nomes para enganarem a população brasileira, escondendo o que fizeram de ruim no passado.

  2. ‘[…] é simbólica: a cidade cearense foi a primeira capital que a legenda governou, ainda nos anos 1980.’ Das malandragens ‘jornalisticas’. ‘PT está melhor do que falam’. Esta é a ‘narrativa’. Partido não falava muito em Fortaleza porque a prefeita eleita em 86, Maria Fontenele, por volta de um anos depois da eleição mudou de partido, foi para o PSB. Depois elegeu o prefeito de POA e governou de 89 até final de 2004. Hoje não consegue eleger por causa da rejeição.

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