ESTADO. Sartori decide pedalar dívida com a União, Hospitais e Prefeituras e quita o salário de servidores

A informação é originalmente da versão online do jornal Zero Hora. O governador José Ivo Sartori decidiu pagar pra ver. Ou, no caso, “não pagar para ver”. Isto é, vai pedalar a parcela da dívida com a União. Isso, porém, seria insuficiente. Então, também atrasará pagamento de fornecedores, incluídos os hospitais e o repasse para as prefeituras. O material tem a assinatura da repórter Rosane de Oliveira. Confira:
“Piratini paga salários atrasados nesta terça, mas “pedala” outras dívidas…
…Os servidores estaduais que estavam com parte do salário atrasado terão uma boa notícia nesta terça-feira: a diferença que excede os R$ 2.150 pagos no dia 31 estará na conta corrente de cada um. O pagamento foi uma decisão política do governador José Ivo Sartori, que determinou ao secretário da Fazenda, Giovani Feltes, o atraso de todas as outras contas para dar prioridade à quitação dos salários.
Para pagar os servidores, Sartori decidiu atrasar o pagamento da dívida com a União, mesmo correndo o risco de o governo federal bloquear os repasses para o Estado até o limite de R$ 280 milhões. O bloqueio está previsto no contrato de renegociação da dívida com a União.
Além da dívida, a Fazenda vai atrasar o pagamento de outros fornecedores, incluindo hospitais, e o repasse de recursos para prefeituras.
No final da tarde desta segunda-feira, Sartori recebeu do secretário da Fazenda os números da arrecadação até o fechamento do expediente bancário e deu ordem: que estudasse a quitação imediata da folha. Disse que estava disposto a arcar com as consequências da decisão, referindo-se às sanções do governo federal. Imediatamente, Feltes acionou os técnicos da Fazenda e determinou que tratassem dos detalhes formais para o depósito do saldo nas contas dos servidores no Banrisul.
A quitação não significa que os funcionários públicos podem dormir tranquilos a partir de agora. O pagamento de agosto vai depender da arrecadação, da compreensão da União em não aplicar as sanções pelo calote da dívida ou de uma decisão judicial que respalde a opção do Piratini por dar prioridade aos salários em detrimento da dívida com a União. Desde a semana passada, a Procuradoria-Geral do Estado vem estudando as alternativas jurídicas e até uma consulta foi feita a ministros do Supremo Tribunal Federal…”
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Diz um princípio do direito que a boa fé se presume e a má-fé se prova. Há os que gostam de se vangloriar dos diplomas, mas esquecem o básico.
Por mais que me desagrade a extinção da Fundação Zoobotânica, afirmar que existem "800 hectares que serão destinados a expeculação imobiliária" é boato, invencionice e teoria da conspiração. Foi afirmado que os bens seriam administrados pela respectiva secretaria. Presume-se que seja verdade.
O debate de baixo nível é bom para o preguiçoso, mais fácil inventar do que enfrentar os problemas como são, informar-se ou estudar o assunto. Bom também para a massa ignara, adepta do "me engana que eu gosto".
Há quem goste deste discurso ultrapassado da "luta de classes", só que não falta muito para a "plutocracia" gaúcha migrar para Santa Catarina (onde muitos já têm moradia) e para o Paraná. Lá certos problemas têm escala muito menor, se é que me entendem.
Bueno, e o Gringo? Ao menos não fez promessas que não teria como cumprir. Vide Tarso Fernando, o intelectual. Que é do piso dos professores? Se tivesse sido reeleito, todo este povo que fala em greve geral provavelmente estaria bem quietinho na coleira, com customeiramente faz no governo de determinados partidos.
Perspectivas? A menos que aconteça algo diferente, Gringo vai até o fim do mandato como está hoje, administrando com a caixa registradora no colo. Entrou dinheiro? Paga-se. Caso contrário, não.