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Copa de 2014. Se a sociedade não fiscalizar, será a maior roubalheira da história do Brasil

Então, é isso. O Brasil terá meeesmo uma Copa do Mundo de Futebol. Neste domingo, foram anunciadas as cidades que sediarão jogos, incluindo Porto Alegre (*). Pessoalmente, sempre fui contra – e olha que sou um sujeito historicamente ligado ao esporte, tendo sido (com muito orgulho) repórter e comentarista de rádio, além de colunista de jornal. Sou apaixonado, em resumo. E vejo tantos jogos quanto você pode imaginar e mais um pouco.

 

Dito isto, afirmo, com todas as letras: o investimento público necessário para sediar uma Copa, se bem feito, pode redundar em benefícios permanentes para as comunidades das cidades (e de seu entorno) envolvidas. Se bem feito. Aí é que está o problema. São tantos interesses, a começar pelos dos próprios cartolas da Confederação Brasileira de Futebol, que é difícil crer que tudo seja feito lisamente.

 

Assim, reafirmo o que disse no título desta nota: se a sociedade não fiscalizar, creia, será a maior roubalheira em 500 e poucos anos de história do Brasil, dado o vulto do troco a ser dispensado na organização. Só um exemplo: de todos os estádios a ser construídos e/ou reformados, apenas três (inclusive o Beira-Rio ou a Arena do Grêmio – ainda não perdi a esperança tricolor.. hehehehe) são totalmente privados. Não precisa ser muito esperto para perceber o que pode acontecer, na hora de erguer esses templos do futebol.

 

Mas, como a sociedade poderá participar? Não sei. Mas admito que, pelo menos isso, a Câmara dos Deputados está dando um bom exemplo, como mostra reportagem de Mário Coelho, publicada neste domingo (antes da divulgação das cidades), pelo sítio Congresso em Foco, com foto de Marcello Casal Jr, da Agência Brasil. Acompanhe:

 

“Câmara vai acompanhar orçamento da Copa de 2014

Deputados criam comissões para analisar projetos e execuções orçamentárias relacionados ao maior evento do futebol mundial. Cidades que vão sediar jogos serão anunciadas hoje

Com o anúncio hoje (31) das 12 cidades que vão receber jogos da Copa de 2014 no Brasil, a Câmara se prepara para acompanhar os gastos da União com obras para o maior evento de futebol do mundo. Para isso, foram criadas duas subcomissões destinadas para analisar todos os projetos e execuções orçamentárias previstos para viabilizar a realização do campeonato da Federação Internacional de Futebol Associado (Fifa) no país.

As duas subcomissões se justificam pelo volume de investimentos necessários para cumprir o caderno de encargos da Fifa. Somente na construção e reforma de estádios, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) informou que serão necessários aproximadamente R$ 2,8 bilhões. E somente três deles – Morumbi (São Paulo), Beira-Rio (Porto Alegre) e Arena da Baixada (Curitiba) -terão o custo coberto totalmente pela iniciativa privada.

“Vamos trabalhar os cenários das obras públicas. É preciso transparência e acompanhamento das obras públicas realmente necessárias”, afirmou ao Congresso em Foco o deputado Afonso Hamm (foto) (PP-RS), presidente da…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

 

(*) As cidades-sede anunciadas neste domingo pela Fifa são Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Cuiabá, Salvador, Natal, Fortaleza, Recife e Manaus.

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui, se desejar, também outras reportagens produzidas pelo sítio especializado Congresso em Foco.

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