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Cidades Inteligentes: o Poder da Governança Imobiliária para o Desenvolvimento Econômico – por Marionaldo Ferreira

Em um mundo cada vez mais digitalizado, as cidades que investem na estruturação de seus dados territoriais saem na frente em competitividade e sustentabilidade. A modernização da governança imobiliária, alicerçada em tecnologias de georreferenciamento, cadastro multifinalitário e integração de bases de dados, não apenas melhora a gestão pública, mas também cria um ambiente de negócios mais seguro e previsível para os investidores.

Empresários que buscam implantar grandes projetos se beneficiam diretamente da transparência e da segurança jurídica proporcionadas por sistemas de informações geográficas (GIS) integrados ao cadastro imobiliário. Essa abordagem permite:

Redução de Riscos: com dados atualizados sobre restrições ambientais, zoneamento e infraestrutura, os empreendedores podem tomar decisões mais embasadas, minimizando surpresas durante a execução dos projetos.

Planejamento Urbano Eficiente: a integração de informações territoriais facilita a identificação de áreas estratégicas para expansão ou requalificação urbana, orientando os investimentos para regiões com maior potencial de valorização.

Agilidade nos Processos: a digitalização de processos de licenciamento e aprovação de projetos reduz a burocracia, acelerando a tramitação e viabilizando a implementação das iniciativas privadas.

Cidades como Curitiba, São Paulo e Florianópolis têm colhido frutos ao investir em plataformas digitais para a gestão do território. A utilização de ferramentas de análise espacial possibilitou a atratividade de investimentos e a implementação de soluções urbanas inteligentes, como redes de mobilidade e gestão eficiente de recursos.

Ao adotar a modernização da gestão territorial como estratégia de desenvolvimento, os municípios fortalecem sua capacidade de planejamento, promovem um ambiente regulatório mais claro e estimulam a geração de emprego e renda. Para os empresários, isso significa oportunidades mais seguras e uma base sólida para impulsionar projetos que impactam positivamente a cidade e sua população.

Investir na estruturação dos dados territoriais é, portanto, mais do que uma modernização administrativa: é uma estratégia para impulsionar a prosperidade urbana e abrir caminho para um futuro mais conectado e eficiente.

Você já se questionou sobre como está sua cidade nesse aspecto?

(*) Marionaldo Ferreira é servidor aposentado da UFSM. Tecnólogo em Processos Gerenciais, Especialista em Administração e Marketing, Psicanalista em formação e tem, também, MBA em Gestão de Projetos. Seus textos são publicados nas madrugadas de segunda-feira.

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Um Comentário

  1. Cidade não tem coleta seletiva de lixo. Agua é o que a casa tem para oferecer. Decadencia economica. Mas bom mesmo são bancos de dados. Nesta hora algum imbecil vai dizer ‘o banco de dados vai ajudar a resolver tudo disto’. Não, não vai. Problemas não ficam sem solução por falta de bancos de dados.

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