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R$ 1.950. Mais uma vez, nem todos os barnabés do Rio Grande receberão o seu salário em dia

Não chegou a ser exatamente uma novidade. O fato era anunciado já há alguns dias. No entanto, a oficialização se deu pouco antes do meio dia desta segunda-feira (e informei perto da 1 da tarde, aqui), pela palavra do secretário de Fazenda do Rio Grande do Sul, Aod Cunha de Moraes Júnior: os funcionários públicos do governo gaúcho receberão parceladamente seu salário, mais uma vez.

 

Em agosto, cerca de 85% dos funcionários terão o total de seus vencimentos depositados até o dia 31. Os demais somente receberão até o limite de R$ 1.950, a exemplo do que ocorreu em julho. O restante dos salários será pago em parcela única, no dia 10 de setembro.

 

Por que isso acontece, de novo? Saiba conferindo o material enviado aos veículos de comunicação, pela assessoria de imprensa do Governo do Rio Grande do Sul. Reproduzo o texto, a seguir, na íntegra:

 

“Governo parcela salários acima de R$ 1.950

Recursos do Fundo de Equilíbrio Previdenciário já auxiliam no pagamento de inativos e pensionistas

O secretário da Fazenda, Aod Cunha de Moraes Junior, anunciou, nesta segunda-feira (27), a manutenção do parcelamento da folha dos servidores do Executivo que recebem acima de R$ 1.950,00, como no mês passado. Quem ganha abaixo desse valor receberá todo o salário em dia, o que corresponde a 85,2% das matrículas. Quem ganha acima de R$ 1.950,00 recebe até este limite em dia, dentro do calendário que vai dos dias 29 a 31 de agosto, tendo o restante pago no dia 10 de setembro. O parcelamento da folha vai atingir 14,8% dos servidores do Poder Executivo.

Déficit do mês é de R$ 254 milhões


Segundo as projeções da Secretaria da Fazenda feitas até esta segunda-feira, devem faltar R$ 254 milhões para fechar as contas neste mês. Conforme previsto pelo governo desde o início do ano, a cada mês há um déficit significativo nas contas públicas, calculado em R$ 2,4 bilhões para todo o ano de 2007. As medidas implementadas para reduzir gastos e ampliar a receita devem reduzir para R$ 1,2 bilhão a estimativa.

Neste mês, o total de receitas líquidas foi de R$ 884 milhões, enquanto as despesas atingiram R$ 1,138 bilhão. A parcela da dívida deve chegar a R$ 136 milhões (menor do que os 182 milhões do mês passado, quando atingiu o maior volume do ano).

O gasto total com pessoal e encargos ficará em R$ 864 milhões, incluídos os R$ 98 milhões que não haviam sido pagos em julho e mais uma parcela do 13º salário de 2006, no valor de R$ 69 milhões. Novamente, o governo manteve em valores muito reduzidos os investimentos e os gastos de custeio.

As receitas, mesmo com um esforço de arrecadação de ICMS que atingiu valor superior a R$ 1 bilhão, continuam sendo insuficientes para cobrir todas as obrigações do Estado. De janeiro a julho, as ações de fiscalização e combate à sonegação superaram em 15% a média de autuações dos últimos cinco anos para o período. As ações têm contribuído para manter a arrecadação nos mesmos patamares do ano passado, mesmo sem a manutenção das alíquotas de ICMS de 2006.”

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui, se desejar, outras informações oriundas da assessoria de imprensa do Palácio Piratini.

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