
Por José Mauro Batista / Editor do site Paralelo 29
O ex-vereador de Santa Maria Marion Mortari, que estava preso desde 30 de julho do ano passado por suspeita de participar de furto a uma joalheria de Ijuí, foi solto nessa terça-feira (7). Ele estava preso preventivamente no Presídio Estadual de Agudo.
O advogado Daniel Tonetto, que defende Marion, disse que o Alvará de Soltura foi expedido pela Justiça de Ijuí, onde o ex-vereador responde a processo criminal. Além de Tonetto, a defesa do político também é feita pelo advogado Gustavo Flores.
Prejuízo de R$ 12 milhões
Marion foi preso no contexto da Operação Áurea, deflagrada pela 1º Delegacia de Polícia de Repressão a Roubos do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) para apurar o furto de joias da Óptica Wolff, ocorrido em 28 de janeiro do ao passado.
Segundo as investigações, o crime resultou em um prejuízo ao estabelecimento comercial superior a R$ 12 milhões. As joias ainda não foram recuperadas.
Durante a operação, policiais cumpriram 11 mandados de busca e apreensão em Santa Maria e em Florianópolis (SC), com a prisão de três investigados, entre eles Marion.
Ainda na oeração foram apreendidos veículos de luxo e bloqueadas contas bancárias. Segundo os investigadores, o ex-vereador de Santa Maria teria alugado e dirigido o carro utilizado no furto. Por meio de quebra de sigilo telemático, a investigação confirmou que Marion Mortari estava em Ijuí na data do crime.
Político era candidato quando foi preso
A prisão de Marion Mortari sacudiu a política local em julho do ano passado por conta de sua prisão associada a uma suspeita de furto de joias. Na época, o União Brasil havia acabado de homologar em convenção a candidatura dele à Câmara de Vereadores.
Com a notícia, o partido decidiu não encaminhar a candidatura de Marion para homologação da Justiça Eleitoral e o político acabou sendo substituído na nominata.
Quem é Marion Mortari
- Agricultor, Marion Mortari foi eleito vereador pela primeira vez pelo Progressistas (PP) em 2008 para a legislatura 2009-2012. Em 2011, ele deixou o PP e ingressou no PSD
- Em 2014, o vereador, que havia sido reeleito, foi cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) pelo fato de uma assessora ter facilitado o agendamento de consulta em uma unidade básica de saúde em nome dele, o que foi entendido pela Justiça Eleitoral como ilegal por favorecer candidato em período eleitoral, na campanha de 2012
- Depois de uma legislatura fora da Câmara, Marion Mortari foi eleito em 2016 e retornou para a legislatura 2017-2020 pelo PSD
- Em 2020, concorreu a vice-prefeito na chapa do também vereador Luciano Guerra (PT)
- Em 20 de julho, a convenção do União Brasil oficializou o nome de Marion Mortari como candidato a vereador nas eleições de outubro
- Com a prisão do político dez dias depois, o União Brasil retirou a candidatura dele
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(*) Esse material foi publicado com a autorização do editor do Paralelo 29, dentro do acordo de parceria que une os dois sites.






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