EXAGERO? Revista pega pesado com o PP – que é um por lá, outro por cá
Não entendi muito bem, mas a IstoÉ, menos (mas não muito) que a ex-revista Veja, quando em vez publica algumas coisas que, só aparentemente, não tem sentido. Na edição mais recente, pega pesadíssimo com o Partido Progressista. Que estaria mudando de lado, como sempre teria feito, inclusive trocando de sigla conforme as conveniências.
Que coisa! Qual será o interesse da publicação? Nããão sei. Ah, mas de uma coisa tenho certeza: o PP (como antes o PPB, mais atrás o PDS, e ainda mais remotamente a Arena), no Rio Grande do Sul tem uma identidade própria. Ou não? Ah, o que a revista publica? Leia o texto de Sérgio Pardellas, com foto de Geraldo Magela, da Agência Senado:
“Aluga-se um partido
Depois de trocar de nome – e de lado – três vezes em dez anos, o PP se prepara para abandonar o governo e abraçar José Serra
Uma metamorfose ambulante. A definição cabe perfeitamente ao Partido Progressista, o PP. Controlado com mãos de ferro pelo ex- governador de São Paulo Paulo Maluf até o início da década de 90, o antigo PDS, hoje PP, trocou três vezes de nome em apenas dez anos. Tornou-se PPR, depois do impeachment de Collor, virou PPB, quando passou a dar sustentação ao governo Fernando Henrique Cardoso no Congresso, mas bastou a ascensão de Lula ao poder, em 2003, para o partido escolher novo nome e posição. Agora, às vésperas de outra eleição presidencial, não será surpresa se o PP mudar de canoa outra vez. Embora integre, hoje, a base de Lula no Legislativo e conte com um ministro no governo, o das Cidades, Marcio Fortes, os dirigentes da legenda têm intensificado, nos últimos dias, as conversas com o PSDB para compor a chapa tucana com a vaga de vice de José Serra.
Só nas duas últimas semanas, expoentes progressistas participaram de reuniões com o deputado Jutahy Jr. (PSDB-BA) e com o presidente nacional tucano, senador Sérgio Guerra (PSDB-PE). Entre os nomes do PP comentados para a vaga de vice de Serra estão o do presidente do PP, Francisco Dornelles (PPRJ), do ex-ministro da Agricultura de FHC, Pratini de Moraes, e do ex-ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan. O nome mais forte é…”
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SUGESTÃO ADICIONAL – confira aqui, se desejar, também outras reportagens publicadas na edição mais recente da revista IstoÉ.
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Infelizmente isso não me surpreende porque ao longo da história muitos partidos foram exemplos de falta de identidade e ganância ( essa com mais frequência dentro do PMDB que usa a máquina pública como veia de sustentação de sua estrutura partidária)e seus dirigentes usam a imagem e o legado de um partido como simples viés para mais uma atitude eufórica e ilusionária.
Aqui no estado o PP apóia os tucanos, estão na mesma chapa e sua participação não se deve apenas isso visto que na operação rodin muitos membros do partido foram envolvidos junto com o PDT, PSDB e claro o PMDB.
Não me surpreende em nada porque de onde vem o poder se não é na vontade da elite de nunca abandonar o barco de fobia do dinheiro público.
Infelizmente isso é comum porque nosso sistema é viciado, a mídia é dirigida e sem parcialidade em geral e seus tentáculos são fontes dentro do próprio poder que lhe paga.
As mudanças não são feitas porque nada mudará enquanto a sociedade eleger políticos deste naipe, idolatram novos e aspirantes comos salvadores e elegem os maestros comos pilares de uma mudança regada a promessas e falsas modéstias.
Somos os causadores disso, seja por nossa alienação quanto pela nossa burrice.