Estamos às vésperas do sexto aniversário da morte do ex-governador gaúcho e carioca, Leonel de Moura Brizola. O jornalista Mário Augusto Jakobskind aproveita a proximidade da data para fazer uma comparação entre o que sofreu Brizola “nas mãos” da mídia carioca (leia-se Organizações Globo) e o que está acontecendo agora, na interpretação simplória (para dizer o mínimo) do que aconteceu no Irã, protagonizado pelo presidente Lula e pelo governo turco, acerca do acordo nuclear.
Jakobskind é um dos vários bons colaboradores do sítio “Direto da Redação”, dirigido a partir de Miami pelos jornalistas brasileiros Eliakim Araújo e Leila Cordeiro. Confira um trecho do texto. É, creia, bastante interessante. A seguir:
“Filosofia do linchamento
… Editorial do jornal O Globo, em tom agressivo, com o título “Anatomia do fracasso da política externa”, não poupou Lula com o objetivo de incutir em seus leitores que o Presidente brasileiro deu “vexame”, como entenderam os articulistas do periódico. No mesmo dia, em matéria paga, um obscuro pastor, de uma obscura entidade pentecostal denominada Associação Vitória em Cristo, considerava o acordo Brasil-Irã “uma vergonha”. Os grupos pentecostais hoje na matriz EUA ou por aqui são radicais defensores do sionismo e defendem ações ainda mais violentas contra o Irã, em conformidade com os dirigentes israelenses que estão loucos por uma aventura bélica contra o Irã.
Voltando a O Globo, o furor do jornal de hoje contra Lula, Dilma Roussef, Hugo Chávez, Cristina Kirchner, Ahmadinejad, e o posicionamento histórico contra Raúl e Fidel Castro me fez recordar os anos 80, mais precisamente o primeiro governo de Leonel Brizola no Estado do Rio Janeiro.
Nesse sentido, o competente jornalista Pinheiro Júnior, ex-editor do caderno cidade de O Globo contou, em uma recente reunião do Conselho Deliberativo da ABI, que o então diretor de redação do referido jornal, Evandro Carlos de Andrade, cobrava diariamente dos jornalistas matéria contra Brizola. Pinheiro disse que a chefia de reportagem, conhecendo a política do jornal tomava providências para sempre haver notícias ou reportagens contra o governador do Estado do Rio, principalmente sobre os Cieps. Mas quando não havia nada, Evandro Carlos de Andrade não fazia por menos e deixava claro: “Te vira, arranja alguma coisa contra Brizola, porque o doutor Roberto (Marinho) quer”.
Entendo ser importante mencionar o fato, não só porque agora em junho fazem seis anos da morte de Brizola, como também porque a filosofia de O Globo não mudou. Uma semana antes da morte de Brizola, o diretor executivo de jornalismo da Rede Globo, Ali Kamel, culpava o político trabalhista pela violência no Rio…”
PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.
SUGESTÃO ADICIONAL – confira aqui, se desejar, também outros artigos publicados no sito Direto da Redação.
SIGA O SITÍO NO TWITTER
Estou estufato, me nego acreditar que o CARA seja o FHC, que poder heim minha gente. Obama se nega visitar o CARA, a pedido do Direitoso FHC. Gente por favor procurem outra desculpa mas essa não cabe, eh substimar a nossa pouca inteligência. Bueno já que o Obama não vem que tal convidar, Chaves ou o Raul Castro.
Eh ruim, essa Obama eh cruel, não aceitou o convite do “Cara” para visitar o “Brazil”. Bem que a ONU poderia usar dos poderes de convencimento do Presidente Lulla para acalmar as Coreias que estão em pé de guerra. Na verdade a guerra nunca acabou, mas corre o risco de ser rompido o cessar-fogo entre as Coreias.
Hugo Chávez, Ahmadinejad, Raúl e Fidel Castro, que belas figuras, que exemplo de democratas. Te liga “Brazil” diria o Presidente Obama para o Cara.