TRABALHO. Mídia não deu bola, mas nasceu uma nova Central Sindical, a Conlutas
Vamos combinar o seguinte: não tenho lá muita simpatia pela Conlutas. Até entendo que ela está longe de representar o que eu próprio penso acerca da luta sindical – que, só para ficar num ponto, não poderia ou deveria englobar também estudantes (contra os quais, alô patrulhas em geral, nada tenho). Mas isso não significa desconhecer a sua importância e, subretudo, a inserção que tem entre os trabalhadores e, claro, também no estudantado.
Dito isto, uma delegação santa-mariense esteve em São Paulo, no final da semana passado, participando do congresso que fundou a Conlutas. Entre os mais de 3 mil delegados,havia representantes da Seção Sindical dos Docentes da UFSM. Aliás, o material (texto e foto) que reproduzo (produzido pela assessoria de imprensa do ANDES, o sindicato nacional docente) é extraído do sítio da Sedufsm, e que traz amplos detalhes acerca da nova Central e o que ela pensa, tendo como base o congresso acontecido em território paulista. Acompanhe:
“Congresso funda nova central sindical, popular e estudantil
Com a participação de 4.050 ativistas de todo o país, sendo 3.180 delegados e os outros na condição de observadores e convidados, o CONCLAT -Congresso Nacional da Classe Trabalhadora-, realizado nesse último domingo (6/6) na cidade de Santos-SP, fundou uma nova organização para a luta dos trabalhadores brasileiros: a Conlutas – Central Sindical e Popular, uma entidade que unifica os setores sindical, popular e estudantil.
Esta nova entidade já retorna para seus estados e cada um dos trabalhadores, ativistas de movimentos populares retomam as inúmeras lutas que vêm realizando. Entre elas, a mobilização contra o veto do governo Lula ao fim do fator previdenciário e ao reajuste de 7,7% dos aposentados, a defesa dos servidores públicos que estão em greve contra o congelamento de salário por dez anos, as tantas categorias de trabalhadores e estudantes que estão em luta e os movimentos populares que mantêm seus enfrentamentos em defesa de moradia e melhores condições de vida.
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O Flamarion, se pensa que esta Central seria pelega no sentido de se alinhar a Lula e ao PT, está enganado, ela é oposta!!!
Mas quero dizer divirjo dela na sua linha política, pois sua posição “contra tudo que está aí” não é correta e só leva a fortalecer a direita mais raivosa que, se voltar ao poder, aí sim vai massacrar a classe trabalhadora (ou esqueceram dos anos FHC-pefelê?). Ora, lutar pelos 7,7% tudo bem, mas não esqueçam que os aposentados tiveram sempre aumentos reais e os que ganham salário mínimo (os mais necessitados, ou nã?) ganharam 56% reais sob Lula. Não vai ser diferença de 0,7% que vai mudar muita coisa! E os servidores públicos, por favor, querem reclamar do quê?? Nunca estiveram tão bem nos últimos 20-30 anso! Basta olhar o que estão comprando de carros e imóveis em Santa Maria mesmo, sem falar nos inúmeros concursos públicos e no fim da privataria tucana. Por favor, menos corporativismo, mais racionalismo e compromisso com a sociedade!
É mais um sindicatozinho pelego que está a nascer,…e VIVA a demagogia e o proselitismo! A “cumpanheirada” adora este tipo de coisa.