Não custa lembrar. Como neutralizar os efeitos eleitorais do PAC, um drama da oposição
Confira a seguir parte da nota que publiquei no início da madrugada de 4 de julho de 2007, uma quarta-feira:
Cabo eleitoral. Bolsa Família consolidado, PAC e seus filhotes são as sacadas para 2010
É mais que comprovado tratar-se de um mito. Afinal, não foram apenas as classes menos aquinhoadas que garantiram a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva para um segundo mandato. Ele venceu, a rigor, em todas as faixas de idade e renda.
Em todo caso, não há dúvida: foi o Bolsa Família, e o que ele significou em termos de melhoria de vida para mais de 11 milhões de famílias, especialmente (mas não apenas) nas regiões mais pobres do Norte e do Nordeste, o grande fio condutor das chamadas políticas sociais do governo Lula, nos primeiros quatro anos.
Dito isto, e pensando apenas eleitoralmente, o que virá agora, para garantir, ao Presidente, um lugar de honra como cabo eleitoral de quem quer que seja, para 2010. E que, como já estamos cansados de saber, não necessariamente será um petista. Mas até pode ser.
O Plano de Aceleração do Crescimento é a grande bandeira lulista, no segundo mandato. E já gerou pelo menos um filhote, o chamado PAC da Educação. E ainda trará outros, o da Segurança, que deve ser o próximo a ser oficializado, e o da Saúde, logo em seguida. Pelo menos esses dois...
Para ler toda a nota, clique aqui.
PASSADO EXATAMENTE UM ANO, e a três meses do pleito municipal, e a dois e 2010, se você perguntar a um oposicionista lúcido (o que significa a quase totalidade) qual o grande dilema a ser enfrentado na campanha que se avizinha, ele responderá: neutralizar politicamente o PAC (R$ 140 milhões em obras na boca do monte) e o Bolsa Família (com 12 mil beneficiados diretos na cidade), sem se colocar contra os dois programas. Só isso dá bem a medida da situação hoje em Santa Maria. E que, não demora nem 48 horas, começará a ser respondida na prática. Sim, porque já no domingo começa efetivamente a campanha eleitoral. E será possível perceber a estratégia de uns e outros. Vai ser bonito, para quem está de fora.
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