Vira-casacas. De 29 vereadores julgados pelo TRE, só dois se safaram da cassação do mandato
Não fosse a verdadeira esculhambação política que envolve seu ex-partido, o PDT, e Isaias do Amaral Romero, hoje no PMDB, teria bons motivos para se preocupar. Pelo menos no que toca à chamada lei das probabilidades. Afinal, dos 150 casos que chegaram ao Tribunal Regional Eleitoral, 28 foram extintos (se referiam a mudanças de partido ocorridas antes de 27 de março de 2007). Mas, dos 29 já efetivamente julgados, apenas dois terminaram com a absolvição dos vira-casacas. Ambos alegavam (como Romero) perseguição político-pessoal.
Nesta terça-feira, todos os casos julgados acabaram com o mandato cassado dos trânsfugas. Sete, para ser mais exato, e como você confere na nota distribuída à imprensa pela agência de notícias do TRE-RS. Ah, o caso de Romero ainda não tem data marcada para julgamento. Acompanhe:
TRE-RS decreta perda de cargo eletivo de sete vereadores
O Pleno do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul (TRE-RS) decretou, na sessão do dia 25 de março, a perda do cargo eletivo de sete vereadores do Estado. Nildo de Souza e Rui Selmiro Werle, ambos de Maratá, Iria de Souza Pinto, de Gramado, Maria Dália Saueressig, de Boa Vista do Buricá, Elton Wahlbrinck, de Westfália, Altemir José Oldenburg, de Alpestre e José Alfredo Machado, de Capela de Santana, tiveram seu mandato cassado com base na Resolução TSE 22.610/2007, que regulamenta os processos de fidelidade partidária.
Do total de 150 ações que ingressaram no TRE-RS, 27 foram julgadas procedentes, com a conseqüente cassação dos mandatários, e 2 consideradas improcedentes, tendo o Pleno entendido que houve justa causa nas desfiliações. A extinção sem avaliação do mérito – caso em que o pedido de decretação de perda de cargo eletivo não se enquadra nos termos da resolução – ocorreu em 28 processos…
SUGESTÃO DE LEITURA – clique aqui a íntegra desta e de outras informações oriundas Tribunal Regional Eleitoral.
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