E AGORA? De repente, se descobre que o sargento bisbilhoteiro do Piratini era informante da RBS
Em mais de 20 anos (aliás, beeem mais) este editor formou um conjunto de fontes. Das mais diversas correntes políticas. Exemplo: desde que o PT é PT tem suas tendências internas. Mais de meia dúzia são relevantes. Em todas (seja no plano local ou estadual), este jornalista orgulha-se de encontrar interlocutores e, deles, receber informações.
Outro exemplo: poderes públicos. Basta freqüentar os corredores do Centro Administrativo ou da Câmara de Vereadores, e o repórter obtém a matéria-prima que, cotejada com outras origens, torna-se notícia. Invariavelmente quente. Por quê? Fontes, várias delas, cultivadas ao longo do tempo.
Então este (nem sempre) humilde repórter é privilegiado? Não. Todos os colegas têm as suas. Alguns mais, outros menos, mas a totalidade acaba formando um grupo confiável de pessoas capazes de, sem pedir nada em troca, ou às vezes até pedindo (mas não levando), trazer recortes do que está acontecendo no momento ou situação A ou B. Cabe ao profissional discernir o que é aproveitável ou não, do ponto de vista jornalístico.
O brabo é quando se ultrapassa certo limite. Que pode, ou não, deslegitimar o que se escreve ou diz. Não faço, aqui, qualquer julgamento. Mas tenho certeza absoluta que o grupo RBS não gostaria que viesse a público o que aconteceu na quinta ou sexta. Por quê? Ora, porque a credibilidade fica inevitavelmente abalada. Do que falo? Acompanhe os detalhes, no material publicado pelo jornalista Marco Aurélio Weissheimer, editor do blogue RS Urgente e que, por sinal, também teria sido bisbilhotado pelo sargento lotado na Casa Militar, no Palácio Piratini. A seguir:
“Segurança de Yeda era informante da RBS
O sargento César Rodrigues de Carvalho, que trabalhava como segurança da governadora Yeda Crusius (PSDB) na Casa Militar do governo do Estado, era informante de jornalistas do Grupo RBS. O fato foi admitido pela própria empresa nesta sexta. “O nome do sargento até agora não havia sido mencionado nas reportagens dos veículos da RBS em respeito ao princípio constitucional de proteção do sigilo de fonte”, diz o Grupo. Ainda segundo a RBS, “as informações se referiam a passagens por presídios, situação de criminosos foragidos e o tipo de crime em que estavam envolvidos, incluindo, em alguns casos, fotos”.
Na quinta-feira, um email foi enviado a vários jornalistas do Estado afirmando que o sargento “prestava serviços a jornalistas no acesso a dados”, em especial para a RBS. A prática não é rara no meio, mas é um constrangimento para a empresa a sua divulgação, uma vez que o Sistema de Consultas Integradas não se destina a isso…”
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Será que essa candidata da RBS ao Senado não vai ter uma queda nas pesquisas? embora nada se saiba pela RBS e infelizmente ainda é o maior grupo de comunicação…ainda!
Esta é nova maneira de governar, e ainda quer ser reeleita, se não fosse os outros institutos de pesquisa, o que a RBS encomenda a Yeda estaria com 60% dos votos. mal feito
CAIU A CASA DA RBS!…E AGORA….
acho que foi alguém ligado ao PT que colocou este sargento para espionar as pessoas! AFINAL TUDO É CULPA DO PT não é rbs por isto que não se ouviu falar uma virgula neste jornal acho que tem a (imparcialidade ativa) é o nome da moda.
Ora, Claudemir
Aí está a motivação de termos que recorrer a imprensa do centro do país ou a blogs e sites para sabermos do que se passa no governo gaúcho. Além de informações privilegiadas, há sim o grande volume de dinheiro público que este tipo de governo, PMDB, PSDB colocam no grupo RBS. Ora, se tu tens alguns milhões por mês, já assegurados, tu não vai dar notícia negativa e assim, passa o período mais sujo da história gaúcha sem um arranhão à governadora ou a quem esteja com ela. Fogaça consumiu rios de dinheiro em projeto ambiental na capital e nada disso aparece no jornal do almoço.
Mas, todo o caso… Viva a Ana Amélia da RBS! Sem dúvidas defenderá os interesses do trabalhador lá no senado. Que horror!!