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Palpite ou análise? Chefões de empresas dizem que a crise ianque ainda dura mais três anos

Se você se der ao trabalho de voltar ao início de 2008, lembrará do cenário de otimismo traçado por executivos de empresas, de todos os tamanhos. Nem se fala nos “especialistas” normalmente consultados pela mídia: esses estavam no céu. Tanto quanto os papéis imobiliários ianques que, meses depois, eram soterrados.

 

Portanto, cá entre nós, é melhor relativizar a opinião desses executivos. O que não torna menos importante saber o que eles pensam. Pesquisa feita por consultoria internacional, prognosticando o futuro, foi divulgada agora na Suíça, onde acontece o Fórum Econômico de Davos. E lá está o repórter Rolf Kunz, d’O Estado de São Paulo. Confira o texto publicado pelo jornal paulista:

 

“Crise dura mais três anos, dizem executivos

Pesquisa ouviu 1.124 dirigentes de empresas em 50 países

 

A crise mundial ainda vai durar pelo menos três anos, segundo a maioria dos entrevistados em 50 países pela Price Waterhouse & Coopers numa pesquisa com chefes de empresas. Só 34% deles disseram acreditar numa recuperação nesse período – uma melhora lenta e gradual. Foram ouvidos 1.124 executivos-chefes.

 

O mundo em crise é também um mundo em transformação, segundo os entrevistados. De acordo com 73%, um novo conjunto de países ganhará importância e contestará o poder econômico, político e cultural do Grupo dos 8 (G-8), formado por Estados Unidos,Japão, Alemanha, Reino Unidos, França, Itália, Canadá e Rússia.

No Brasil, 83% dos dirigentes de empresas manifestaram essa opinião. No Reino Unido e na Rússia, 63% – menor porcentagem. De alguma forma, a nova geografia econômica, mencionada muitas vezes pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, parece estar em curso, segundo executivos do mundo todo.

Outra mudança provocada pela crise é a revalorização do longo prazo. “Resultados de curto prazo a qualquer preço não são mais aceitáveis como medida do sucesso”, está escrito num dos volumes do…”

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira íntegra da reportagem “Crise dura mais três anos, dizem executivos”, de Rolf Kunz, n’O Estado de São Paulo.

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