PELEIA. A nada fácil vida dos candidatos únicos. Pior situação é de Luciana Genro
Muito se discute quantos deputados federais elegerão, no Rio Grande do Sul, os principais partidos. Afinal, o PMDB vai perder alguma vaga? E o PSDB? E o PP? O PT vai ampliar sua bancada? Tem chance o PDT de manter os deputados que ostenta hoje? São discussões relevantes, claro. Mas nenhuma delas supera as que envolvem os chamados “candidatos únicos” de siglas menores – no Rio Grande do Sul.
Os casos específicos são três, e apenas três. Deles, aparentemente, dois estão bem encaminhados. Seja porque melhor estruturados (especialmente o PSB) ou porque tiveram a ventura, afora o carisma pessoal da candidata, de colarem meeeesmo na aliança para a majoritária. Me refiro, respectivamente, a Beto Albuquerque (PSB) e Manuela D’Ávila (PC do B).
O problema, cada vez mais visível, é Luciana Genro. Ninguém duvida de que fará um caminhão de votos. Mas é, a rigor, a única meeeesmo a angariar apoio ao PSOL. E, afora a estrutura partidária bastante diminuta, não tem exatamente ajuda (eleitoral, esclareça-se) da candidatura majoritária.
A questão, ainda que não tenha o Rio Grande do Sul como foco, foi identificada com bastante clareza, em nota publicada na versão online da seção “Radar”, da ex-revista Veja. O texto é assinado por Lauro Jardim. Acompanhe:
“O PSOL faz contas
O PSOL faz contas para eleger deputados. A matemática, por enquanto, está complicada: em 2006, Heloísa Helena puxou o voto na legenda ao alcançar 17% dos votos no Rio de Janeiro e 7% em São Paulo e Rio Grande do Sul. Assim, ajudou e muito a eleição de Chico Alencar, Luciana Genro e Ivan Valente.
Este ano o enredo é bem diferente. Plínio de Arruda Sampaio não consegue de jeito nenhum passar de 1% dos votos nas pesquisas. Logo, vai ficar difícil o PSOL atingir o coeficiente eleitoral nos estados, avaliam integrantes do partido.
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