No ESPAÇO VITAL, com informações d’O GLOBO e foto de ROBERTO STUCKERT FILHO (Divulgação)
O tempo vaza pelas janelas do palácio, na praça imaginada como símbolo da divisão de poderes do Estado. Lâmpadas queimadas permanecem esquecidas nos salões quase desérticos.
Paletós pendurados nas copas sugerem ociosidade dos garçons, entretidos em jogar conversa fora. Secretárias tricotam o silêncio nos gabinetes, onde já não há frenesi telefônico. Do mármore à tapeçaria, o Palácio do Planalto exala exaustão. Ali, todos percebem que o futuro do governo é apenas ilusão.
A avaliação é do jornalista José Casado, esta semana, na página de artigos do jornal O Globo. A novidade que ele traz é que Dilma prepara um livro para o futuro, a exemplo dos ex-presidentes Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek e Fernando Henrique. Ela já está com anotações feitas até para segundo volume.
À volta da presidente – que chegou a baixar um decreto para que fosse chamada de presidenta – sobram alegorias do desalento governamental.
Dilma esmera-se no isolamento outonal embora, nos seus 68 anos, ainda mantenha a rotina de amanhecer pedalando. Por ironia, está prestes a ser defenestrada por manobras contábeis para ocultar déficits orçamentários – que o jeitinho brasileiro batizou de “pedaladas fiscais”.
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Vai ser um best seller.