VÍDEONOTA. Imagina um cara furioso. Mas furioso, meeesmo. Eis, aí, Luiz Carlos Fort! Eu conto por quê
O editor papeou com Luiz Carlos Fort, no final da manhã da sabatina. Foi no Calçadão Salvador Isaía. Por acaso, diga-se. Ele estava acompanhado por parte da família. Um papo de cerca de 15 minutos aconteceu. Foi logo após o anúncio oficial, pelo PT, da chapa majoritária, da qual o presidente da Câmara foi excluído na undécima hora – preterido pela ex-vereadora e ex-candidata a prefeito, Helen Cabral. Aliás, evento ao qual Fort se ausentou.
O homem, acredite, estava uma fúria. Isso para ser singelo. Deitou falação. E… Bem, esse é meu comentário em audio e video desta semana. Nele, conto mais sobre o que deu para perceber do sentimento (e das eventuais consequências) de Fort.
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De repente, o pessoal do chupim e o do tucano passou a morrer de amores pelo Fort. Mas estão errando longe o tiro: o cara tem estrela e não vai virar o coxo, como o chupinzão fez. O Fort não é oportunista, vai saber cobrar o espaço necessário para que seja valorizado e ter o destaque que merece no futuro governo Valdeci. Quem sabe sai deputado dessa?
O Fort tem toda razão de estar subindo nas tamancas. No bolicho do Jarbas, onde a cervejinha, quanto mais gelada, mais barata, a presepada tem nome: SACANAGEM! E o caminhãozinho do Valdeci, antes carregado de futuros votos, já está perdendo carga pela estrada. Pena.
Na antiga Roma dois cônsules eram eleitos anualmente para exercer o governo. Dividiam o poder, o que era problemático, o ambiente era propício para guerras civis.
Aí surge outra hipótese. Luiz Carlos estava muito Fort, logo era necessário escolher Helen porque ela não ameaça o “consulado” Pimenta-Valdeci.
A indicação da professora Helen pode ter 3 motivos:
1- Magali Marques da Rocha
Vice de Fabiano Pereira e a sua capacidade de amplitude eleitoral frente ao atual cenário político da cidade.
2- Jogo político dentro do grupo em que a professora faz parte no PT, sai ela de cena e os menores mas não menos raivosos conseguirão em teoria tentar a reeleição na CMVSM.
3- Na atual conjuntura e na impossibilidade do atual candidato vir a concorrer a professora seria a valvula de escape do grupo majoritário dentro do PT para encarar o pleito.
Consigo fazer essa análise e digo que isso mostra um certo desespero do PT em ir a qualquer custo para o segundo turno mesmo percebendo que atualmente a sua situação é de falência dos orgãos vitais.