ESTREIA. Carta Aberta de Bianca Pereira, nas suas primeiras horas no norte da Índia, no “Caminho Livre”
Por BIANCA PEREIRA, de Chandigarh, Índia
Sete letrinhas e uma palavra que (quase) não se traduz. Várias línguas chegam perto, é verdade, todas entendem o sentido, mas nenhuma é tão direta. São várias emoções juntas, mas a palavra SAUDADE define o que sinto enquanto escrevo.
Foram 26 anos tendo para onde fugir e ganhar consolo e abraços, anos recebendo conselhos e, sempre que preciso, puxões de orelha. Se vocês não me conhecem devem saber que sou muito apegada as pessoas a minha volta, não só à família de sangue, mas àqueles que pude escolher também.
Tomar a decisão de fazer intercambio é fácil. Fazer as entrevistas, passar na seleção, ver visto, seguro, passagens… tudo é feito automaticamente. Durante o mês que tive para organizar tudo só conseguia falar “é sem pensar”, “vamos no automático”, “estou pensando na parte técnica”. A ideia de deixar tudo para trás (vai fazer sentido mãe, não fica braba!) é dolorosa, de não poder ir para a casa da vó a qualquer hora porque a internet é melhor lá, ou só porque tu…”
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Conheci um cara que trabalhava em vendas e foi parar na India. Antes não faria feio em concursos para rei Momo, muito pelo contrário. Lá chegando virou o rei do subcontinente, perdeu uns 20 kg. Acabou voltando, na segunda viagem as condições para o trono carnavalesco melhoraram muito, recuperou os 20 e ganhou mais uns.
UFSM já teve professores provenientes do país na época que dava para chamar a cidade de cosmopolita.
A coluna vai ter um efeito positivo, abre uma janela para o mundo e acabará com alguns preconceitos. A cidade destino aparentemente é uma POA melhorada.