ACABOU. Ocupação da Câmara por estudantes e movimentos sociais durou 4 horas
Inconformados com a decisão do prefeito Cezar Schirmer de não comparecer à audiência pública que tratou do transporte coletivo, estudantes e integrantes dos movimentos sociais decidiram, perto das 10 e meia da noite, permanecer no prédio do parlamento.
Pretendiam, com isso, pressionar o comandante do Executivo a discutir o tema e, mais que isso, revogar o aumento da tarifa – que passou a vigorar à meia noite desta terça-feira.
Muito, imagino, ainda se debaterá acerca da posição dos manifestantes. Mas o fato é que, agora há pouco, por força de uma decisão judicial (liminar deferida pela juíza Liliam Paula Frazmann, a mandado de reintegração de posse impetrado pela Procuradoria do Legislativo, através do seu titular, Robson Zinn), os ocupantes resolveram sair pacificamente e, em silêncio (para não prejudicar o sono da população, revelaram no twitter os líderes do movimento), se dirigirão ao Diretório Central de Estudantes.
Imagino que voltarei ao assunto. Por hora, a missão desse sítio (noticiar antes, de preferência) foi integralmente cumprida.
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Na carta escrita pelo prefeito na quinta-feira, ele autorizava o presidente da câmara a marcar a audiência pública em data e hora escolhidas por este. Como a data (um dia antes do aumento!) não era conveniente para o prefeito, apareceram os tais “compromissos imperiosos” e a cobrança de que não foi consultado sobre a data. Então o presidente da câmara resolveu tirar o dele da reta…
Segundo o presidente da Câmara, Paulo Denardin, em entrevista a emissoras de rádio na tarde de ontem, não houve convocação de “audiência pública”, mas apenas a cedência do plenário para uso das entidades estudantis.