Por MAIQUEL ROSAURO (texto e foto), Especial para o Site
Dirigentes sindicais de entidades santa-marienses reuniram-se na noite desta segunda-feira (20) para criar o Comitê Central de Santa Maria e Região. O objetivo é unificar as lutas e ampliar a mobilização dos trabalhadores. O encontro foi realizado na sede do 2º Núcleo do CPERS/Sindicato.
O primeiro ato a ser realizado pela nova entidade será a Audiência Pública Contra a Reforma da Previdência, em 27 de março, às 9h, na Câmara Municipal de Vereadores.
“Temos que mostrar à população o que irá ocorrer se a reforma passar no Congresso”, analisa o dirigente da CUT Regional Centro, Eloiz Guimarães.
A representante do Fórum de Mulheres de Santa Maria, Helen Cabral, acredita que Comitê Central irá fortalecer a resistência contra a reforma.
“Se não marcharmos juntos, vão nos matar separados. A ideia é unir para resistir”, afirma Helen.
A Reforma Trabalhista e o projeto de Terceirização também estão na pauta das futuras ações da entidade. Nos próximos dias, serão produzidos panfletos explicando à população as consequências das reformas do governo federal.
O Comitê Central voltará a se reunir na quinta-feira (23), às 14h30min, novamente na sede do 2º Núcleo do CPERS.
Participaram do encontro desta segunda-feira representantes do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e Região, CPERS, Sinprosm, Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Gráfica de Santa Maria (STIGSM), Associação de Reciclagem Seletivo Esperança (Arsele), Sindicato dos Trabalhadores e Condutores de Veículos Rodoviários de Santa Maria e Região (Sitracover), Associação dos Servidores da UFSM (Assufsm), CUT Regional Centro, Levante Popular da Juventude, Fórum de Mulheres de Santa Maria e Sinditaxi.
“Luta”, e “luta” e mais “luta”. A famosa “luta” contra tudo e todos, o que vale é a “luta”. E mais luta. E “vamos à luta”.
Vou criar um movimento social para “lutar” contra o forte calor de vários dias no verão. Não riram? “O Jorge despirocou!”.
A comparação vale. Essa “luta” contra a reforma é fora de qualquer bom senso e responsabilidade. Querem “lutar” contra algo inexorável, que se não acontecer agora vai ser quando as contas públicas já estiverem moribundas. Não vão rir desses? Todo mundo se fazendo de conta que o inexorável não existe, com medo infantil de esconder o rosto com as mãos para não encarar a realidade.
Como é fácil “lutar” contra tudo e todos e não se colocar a mínima responsabilidade de dizer quem vai pagar a conta. Esses é que não vão, concordam?