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NÃO CUSTA LEMBRAR. No cenário pré-eleitoral, o prefeito Schirmer e o vice Farret jogavam suas cartas

Confira a seguir trecho da nota publicada na madrugada de 4 de abril de 2016, segunda:

ELEIÇÕES. As pedras se movem. Viabilizar chapão governista em torno de Fabiano é a maior novidade

…Como tenho escrito, na medida do possível, a ideia é oferecer o cenário do momento, para que o leitor possa entender o que está se passando nos bastidores da política local, especialmente tendo em vista o pleito de outubro.  O sítio começou isso faz coisa de duas semanas e até vale a pena dar uma relida (lá embaixo, o linque está disponível).

Mas vamos ao que está ocorrendo agora, em tópicos.

1) AS PEDRAS se movem. E, no governismo, o que está em preparação é uma grande tacada. Não mais apenas o PMDB, mas também o PP, o segundo grande consorciado do bloco atual de governo, se convenceu de que a saída para manter-se em alta, preservando nacos de poder, é apostar tudo em Fabiano Pereira, do PSB. E é por isso que, ao contrário do que se pensava, o “esfarelamento” do governo parece perder um pouco o sentido.

2) MAS, ATENÇÃO: a guinada do PMDB e do PP, agora unidos, longe está de significar unidade interna. Aqui se está a jogar com os líderes maiores das agremiações, e não com o conjunto da militância. Sim, a ideia de apoiar Fabiano, mesmo sabendo que o fato dele ser um petista até ontem (entrou no PSB justamente porque viu não ter espaço no PT para concorrer), é uma iniciativa de Cezar Schirmer, do PMDB, e agora também de José Farret, do PP. Que aparentam ter condições de, como ocorre há 30 anos, impor sua vontade aos seus partidos. Se vitoriosos, deixarão atrás de si sequelas hoje impossíveis de medir, mas talvez não tão pequenas. Vale o risco, devem imaginar os líderes…”

PARA LER A ÍNTEGRA, NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI                                                                 

PASSADO EXATAMENTE UM ANO da publicação da nota, não deixa de ser interessante notar que, naquele momento, Schirmer e Farret imaginavam mandar nos seus partidos. No caso de Farret, viu-se mais adiante, não era exatamente verdade. Quanto ao peemedebista, não há dúvida: sua vontade (e a caneta com os cargos disponíveis) era lei.

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