“Dia desses, em minhas costumeiras caminhadas pela Presidente Vargas, encontro um amigo que não via há mais de ano. Descíamos ambos, depois de atravessarmos a movimentada Professor Braga, na hora do final de expediente, ao fim da tarde. Após os cumprimentos, perguntei-lhe sobre o que tinha feito da vida, já retomando a nossa marcha. Era uma pergunta protocolar, mas costumo fazê-la a quem não vejo há muito tempo, o que significa que, ainda que num passo acelerado que empreendíamos, tinha a intenção de obter dele detalhes. Afinal, fomos parceiros de atividade pública na Prefeitura, fui paciente de sua clínica de fisioterapia, para tentar amenizar uma tendinite que teimava em ser recorrente, pelo meu intenso uso do…”
CLIQUE AQUI para ler a íntegra da crônica “De esquinas e acasos”, e também outras notas (“De fatos e diversões” e uma dica para a Feira do Livro), de Orlando Fonseca. Orlando é professor titular da UFSM – aposentado, Doutor em Teoria da Literatura, PUC-RS, e Mestre em Literatura Brasileira, UFSM. Exerceu os cargos de Secretário de Cultura na Prefeitura de Santa Maria e de Pró-Reitor de Graduação da UFSM. Escritor, tem vários livros publicados, foi cronista dos Jornais A Razão e Diário de Santa Maria. Tem vários prêmios literários, destaque para o Prêmio Adolfo Aizen, da União Brasileira de Escritores, pela novela Da noite para o dia, WS Editor; também finalista no Prêmio Açorianos, da Prefeitura de Porto Alegre, pelo mesmo livro, em 2002.
É muito fácil apontar o dedo para a realidade das ações dos outros (os “inimigos” ideológicos), mas como é missão quase impossível apontar o dedo da realidade para a própria ideologia quando também deveria, não é mesmo? Se errou (mais uma vez), por que não mudam para melhorar? Não se cresce e não se melhora sem realimentação.
Então onde fica o aprendizado do que funciona ou não sem ter capacidade para se olhar no espelho?
Comprovadamente ideologias não funcionam.
Estou ansioso para ler uma crônica do dito expondo as realidades e verdades do PT, da esquerda, do Lula, e da grande crise geral que adveio disso dai, prejudicando principalmente os mais pobres.
Será que terá coragem e competência para uma auto-honesta “expiação ideológica”?