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REGIONAL. Após Estado dizer que nada sabe sobre o Hospital, edis (e até do governo), vão atrás da Ebserh

Comissão de Saúde entende que gestão da Ebserh é alternativa mais viável para abrir o Regional. E Badke não esqueceu de Osmar Terra

Por MAIQUEL ROSAURO (com foto de Jaiana Garcia/Divulgação), da Equipe do Site

Os vereadores, em sua maioria, receberam com indignação as respostas do governo do Estado em relação ao Hospital Regional (CLIQUE AQUI). Na sessão dessa terça (16), os parlamentares se revezaram na tribuna para criticar o descaso do Piratini com Santa Maria. O objetivo agora é correr atrás da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) para buscar um acordo que já estava acertado no passado.

A Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Câmara de Vereadores discutiu o tema e chegou ao consenso de que a saída mais viável de abrir a unidade é com a administração da Ebserh. O contrato com a entidade já havia sido encaminhado durante o governo de Tarso Genro, em 2015, mas foi cancelado pelo governo de José Ivo Sartori.

“Eu acho de extrema importância o retorno desta discussão em todas as esferas envolvidas, não só junto ao governo do Estado. Sempre defendi que a Ebserh seria a melhor gestora para o Hospital Regional. Amanhã estarei na assembleia, e vou me reunir com o presidente e com os membros da Comissão de Saúde para apresentar a vontade de todos nós”, afirmou o líder da oposição Valdir Oliveira (PT).

O líder do governo na Câmara, Manoel Badke (DEM), demonstrou o mesmo entendimento de Valdir. Segundo o demista, na quinta, a Comissão de Saúde estará na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) para analisar se ainda há viabilidade e possibilidade da Ebserh assumir o empreendimento.

Na tribuna, Badke surpreendeu ao apontar um culpado pela situação do Hospital Regional.

“Existe um câncer para Santa Maria no que diz respeito à saúde, que chama-se Osmar Terra, o homem que nós não queremos aqui na nossa região. Lá nos primórdios ele tirou o acelerador linear do hospital querendo levar para a região de Santa Rosa, reduto eleitoral dele. Outra vez, esteve aqui e tentou levar para a Unifra o Regional”, explicou Badke.

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2 Comentários

  1. Qual o motivo desta tosa de porco? Múltiplas vantagens. Principal é espaço na mídia, dá impressão de que estão trabalhando, fazendo algo útil. Secundariamente evita “incomodações”. Não é à toa que alguns Planos Municipais foram aprovados em tempo recorde na administração Schirmer. Imagine-se a discussão sobre modificações no Plano Diretor, as peleias que surgiriam. Discutir Hospital Regional é mais fácil, o “inimigo” é externo, está longe, é comum.
    Do Hospital Regional só se tem certeza que está vazio com mato crescendo em volta. Tudo com a maior segurança. Um monte de políticos “faturando” em volta. Três inquéritos no Ministério Público Federal, de onde pode-se experar algo mais concreto. Alusões a modificações na climatização, elaboração de PPCI, licenciamento ambiental e convênio com o Sirio-Libanês para elaboração do plano de gestão.
    Quando o nó será desatado ninguém sabe. Mas reuniões, audiências e ficar apontando culpados uma vez por mes, certamente não é a solução. É a velha história, insanidade é fazer sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes.

  2. Sujeito caminha pela rua à noite (a história se passa na Suiça) e vê alguém engatinhando perto de um poste. Preocupado resolve ver do que se trata. Ao se aproximar pergunta: ‘o que aconteceu companheiro?’. Ao que o bêbado responde: ‘perdi minhas chaves!’. Indivíduo começa a procurar também, os bêbados também merecem solidariedade. Meia hora depois pergunta: ‘tem certeza que foi por aqui que ocorreu o extravio?’. O ébrio responde: ‘Foi a duas quadras daqui, mas a lâmpada do poste de lá está queimada e não tem luz’.
    Não adianta fazer audiência pública porque mimimi não resolve problemas. Piratini, caso os nobres edis não tenham notado, paga o salário dos servidores parceladamente.
    Alás, do que adianta falar com o pessoal da Ebserh na UFSM? Não é na universidade que se define isto, é em Brasília onde fica a diretoria executiva. Do que se trata? De entregar o hospital regional para a UFSM, transformar o novo hospital numa extensão do HUSM.
    Sem falar nos outros “interésses”, outro hospital que não seja totalmente público competindo pelos convênios com instituições autóctones.

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