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EDUCAÇÃO. CPERS quer debater o governo Sartori nas escolas, mas Piratini ameaça com sindicância

Por Maiquel Rosauro

CPERS/Sindicato e governo do Estado voltaram a entrar em atrito. O problema agora é referente às aulas cidadãs que a entidade sindical propõe. O assunto já rendeu nota oficial da Secretaria de Educação (Seduc) que ameaça com sindicância.

Conforme o CPERS, as aulas cidadãs serão realizadas nas escolas do Estado, nesta quinta (17) e nos dias 23 e 28 de agosto, para promover o debate sobre o descaso do governo com a educação pública.

“O objetivo é o de levar informações sobre os ataques do governo Sartori contra a educação pública, prejudicando estudantes e educadores. Para estabelecer os debates, as instituições, nesses dias, atuarão em períodos reduzidos, com aulas até o recreio. Logo após, farão o debate com os estudantes e a comunidade”, divulgou o sindicato.

Já a Seduc tem outra visão, argumentado que as aulas cidadãs tem por objetivo transformar os alunos em massa de manobra.

“A Secretaria de Educação do RS não será conivente com o descumprimento de preceitos legais. A sindicância será o expediente usado para eventuais falhas de servidores. Nenhum aluno será refém do medo ou de pressões classistas”, diz o comunicado da Seduc.

Abaixo, confira vídeo que integra a primeira aula cidadã, com Carlos De Martini Duarte, presidente a Afocefe/Sindicato, entidade representativa dos Técnicos Tributários da Receita Estadual. Para conferir o material gráfico da iniciativa que o CPERS pretende distribuir à comunidade escolar, clique AQUI.

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6 Comentários

  1. Vão se preocupar em dar aulas para nossas crianças. Bando de inúteis, a maioria recebe muito pelo que produzem nas escolas. Politiqueiros de araque !!!!

  2. Deprimente. Escola, o palco do conhecimento virando tribuna e púlpito. Menos aquela escola de verdade que ensina conhecimento, doa a quem doer. Tribuna que mudaria 180º de visão se assumisse um vermelhinho em 2018, tudo isso viraria pó. Os mesmos fatos geram “versões de verdade”, ao gosto dos ventos, dependendo das conveniências da ideologia estar no poder ou não. Isso é pobre. Pobre escola, do aluno, do futuro dele e da educação.

    E viva a nossa Bananalândia, parada no tempo e atolada no espaço vazio ideológico.

  3. Tamanho do Estado é pauta para uma discussão destinada a chegar em lugar nenhum. O tamanho correto é o que “cabe no bolso”. De qualquer maneira, o problema tupiniquim é um pouco mais complicado. Existe um problema de distribuição, muitos servidores em atividades meio e muito poucos em atividades fim. Sem falar nos descalabros. Um “oficial de transporte vertical”, também conhecido como ascensorista, ganhando mais que professor universitário com doutorado. Perto de 20 mil funcionários no Congresso. Por aí vai.

  4. Isenções fiscais não são um assunto simples. Existe sigilo fiscal, existe a guerra fiscal entre estados, revisão implica judicialização, etc. Existem alguns imbecis que falam em “caixa-preta de ‘algum número’ milhões”. Se é caixa-preta, como sabem o que tem dentro? Tem mais. Agosto 2010, SUL 21: “Tarso garante incentivos fiscais para o setor do aço no RS”. Valor, agosto 2012: “RS vai conceder incentivos fiscais sobre grão importado”. Site do Governo do RS, janeiro de 2013: “Governo do Estado concede incentivo fiscal para calçadistas na Couromoda”. Site do governo do RS, julho de 2013: “Tarso determina ampliação de benefícios e pequenos laticínios aderem ao SISBI”. Petronotícias, junho de 2013: “Governo do RS concede benefícios fiscais para construção de termelétricas da MPX”. Até o Eike se deu bem.

  5. Sonegômetro é uma piada. Arrumaram alguns “especialistas” e chegaram à conclusão que a sonegação é 10% do PIB (para não ficar feio o número é nove vírgula qualquer coisa). Videozinho é uma piada, sujeito só fala de generalidades, números chutados e de um estado nordestino que é o Éden, governador é um gênio. Para fazer o contraste com o RS, óbvio. Só não diz qual estado.
    Planejamento tributário é atividade legal, estuda-se a legislação visando pagar o mínimo de impostos.
    Aumentar receita não é simples, Estado tem pouca margem de manobra, é aumentar impostos, privatizar ou fazendo concessões de serviços públicos.

  6. Da série “Marketing Político para Lesados”. Congresso tenta aprovar o “Fundo Especial de Financiamento da Democracia”. Por quê? Caso alguém critique, aparece um imbecil e fala “Você é contra a Democracia?”. Pelo mesmo motivo a aula é “cidadã”. Para um imbecil rebater a crítica: “Você é contra a Cidadania?”. Ou seja, palavras bonitas e adjetivos positivos para uns e desqualificação para os outros.
    Agora fica bem claro o motivo da “Escola sem Partido”.

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