SOBE/DESCE. Um curso na Câmara, uma exoneração e uma retratação pública entre os destaques da semana
Por Maiquel Rosauro
Um curso na Câmara de Vereadores foi um dos principais momentos da política santa-mariense nesta semana. Mas também chamou atenção uma inesperada exoneração e uma retratação pública, ambas envolvendo peemedebistas. Confira abaixo, quem foi bem e, também, quem teve uma semana questionável.
SOBE
⇑ Vilson Serro e Alexandre Lima (PSDB)
O presidente do Iplan e o corregedor geral do município mandaram muito bem, na quinta (31), ao ministrarem um curso sobre captação e aplicação de recursos. O objetivo é buscar mais verba para Santa Maria de uma forma ordenada.
⇑ Fabiano Pereira (PSB)
A Secretaria Estadual de Obras, em parceria com a Corsan, concluiu a perfuração de poço artesiano que irá beneficiar 80 famílias no distrito de Santa Flora. Na sexta (1º), o titular da pasta esteve na localidade para fiscalizar a obra.
⇑ Paulo Pimenta (PT)
O deputado federal cansou de levar desaforo para casa. Quem difamar o petista nas redes sociais, pode ter certeza, irá sofrer uma ação justiça. Até o momento, cinco pessoas já tiveram que se retratar publicamente por ofensas ao deputado.
DESCE
⇓ Francisco Harrisson (PMDB)
O vereador foi uma dos que teve que se retratar com Pimenta. Na quarta (29), ele fez uma postagem pública desculpando-se por uma ofensa realizada em fevereiro, no Facebook. Em entrevista ao site, o parlamentar assumiu a responsabilidade pelo erro.
⇓ Admar Pozzobom (PSDB)
O presidente da Câmara protocolou um projeto de lei que visa denominar de “Boca Maldita” o espaço de convivência localizado nas imediações da Galeria Chami, junto ao Calçadão. Em uma análise inicial, é difícil encontrar uma utilidade para esta lei.
⇓ Valmor Franciscatto (PMDB)
Dois dias após ter perdido a eleição para a presidência da sigla em Santa Maria, o peemedebista foi exonerado do cargo que ocupava na Prefeitura de Itaara. Para alguns é coincidência, enquanto outros afirmam que trata-se de uma retaliação interna.
Deviam homenagear o Plenário da Câmara de Vereadores com a denominação: “21 BOCAS MALDITAS” !!!!!
Boca banguela, minha opinião.
Existe uma “boca maldita” bastante famosa em Curitiba. Dar a mesma denominação, oficialmente em Santa Maria, é plágio.
Fiscalizar obras é atividade de profissional habilitado, não de políticos sem habilidades.