Poucos fatos impactaram tanto na vida de Santa Maria de uma forma geral e na UFSM de uma forma bastante especial quanto a Operação Rodin. A cidade e a instituição amanheceram naquela terça-feira, 6 de novembro de 2007, tomadas pela perplexidade – para ser brando.
Bem, a seguir, confira uma das notas publicadas pelo site naquele dia (em que traz a primeira versão da polícia Federal) e acesse outras publicadas no mesmo dia, com os linques lá embaixo. O resto virou história. Acompanhe:
“…Polícia Federal explica ação em entrevista coletiva no início da tarde
Está marcada para as 2 e meia da tarde, em Porto Alegre, entrevista coletiva, com o superintendente da Polícia Federal no Rio Grande do Sul. Será o momento para saber detalhes da Operação Rodin, que até o momento já levou à detenção pelo menos 12 pessoas, várias das quais vinculadas direta ou indiretamente à UFSM, como você leu em nota imediatamente anterior.
A propósito da ação dos federais, confira a notícia publicada pela Agência de Notícias da PF. A seguir:
OPERAÇÃO RODIN DESMONTA ESQUEMA DE FRAUDE EM CONTRATOS PÚBLICOS
PORTO ALEGRE/RS – A Polícia Federal desencadeia, na manhã de hoje, 06, a Operação Rodin, que desarticula uma quadrilha especializada em fraudes em contratos públicos realizados pelo Departamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Sul (Detran-RS). Participam da ação 252 policiais federais e 46 servidores da Receita Federa que já cumpriram 12 mandados de prisão temporária e 43 mandados de busca em apreensão em Porto Alegre, Canoas e Santa Maria, no Rio Grande do Sul.
Estimativas da Polícia Federal apontam prejuízos de cerca de R$ 40 milhões aos cofres públicos desde 2002. De acordo com as investigações, o órgão contratava, sem licitação, a Fundação de Apoio, Ciência e Tecnologia (FATEC) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Esta fundação seria a responsável pela avaliação teórica e prática para habilitação de condutores de veículos automotores, e usava a estrutura física e os servidores da universidade. Ocorre que esse tipo de contratação só é permitida para a promoção de ensino, pesquisa e extensão, mas os responsáveis legais burlavam a legislação e efetuavam a subcontratação de empresas que prestavam serviços superfaturados ou inexistentes. Funcionários dessas empresas eram ligados, indiretamente, a determinados dirigentes do órgão estadual, os quais eram responsáveis pelas licitações ou pela dispensa delas, e que recebiam benefícios pecuniários indevidos em razão do esquema.
Os presos estão sendo encaminhados para a Superintendência Regional da Polícia Federal no Rio Grande do Sul, onde serão ouvidos. Eles responderão pelos crimes de formação de quadrilha, fraude a licitações, tráfico de influência, sonegação fiscal, estelionato, peculato e corrupção ativa e passiva. Também participaram das ações o..
SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui a íntegra do texto colocado à disposição pela agência de notícias da Polícia Federal.”
PARA LER A ÍNTEGRA, NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI.
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Deveria ser feriado estadual de Santa Yeda.