CÂMARA. Falta uma semana para a eleição da nova Mesa Diretora e candidatos à Presidência já definidos
Por MAIQUEL ROSAURO (texto e fotos), da Equipe do Site
A nova Mesa Diretora da Câmara de Vereadores será conhecida na próxima quinta-feira (28), na última sessão do ano no Legislativo. O pleito promete ser acirrado e, se seguir a tendência atual, será decidido por apenas um voto.
De um lado está o Grupo dos 11, formado por seis vereadores insatisfeitos com o governo Pozzobom: Adelar Vargas – Bolinha (PMBD), Alexandre Vargas (PRB), Deili Silva (PTB), Leopoldo Ochulaki – Alemão do Gás (PSB), Marion Mortari (PSD) e Ovídio Mayer (PTB); mais os cinco parlamentares de oposição: Celita da Silva (PT), Daniel Diniz (PT), Jorge Trindade – Jorjão (Rede), Luciano Guerra (PT) e Valdir Oliveira (PT).
No Grupo dos 11 está definido que Alexandre Vargas irá concorrer à presidência e que Bolinha será o candidato a vice. Entre os dissidentes ainda vão sair os nomes do 1º vice-presidente, dois secretários e um suplente para compor a chapa. Pelo acordo de cavalheiros, os cinco opositores entrarão apenas com os votos para decidir o pleito.
Nas redes sociais, no Plenário e nos bastidores, o Grupo dos 11 transmite a confiança de que irá levar o pleito. Informalmente, Alexandre Vargas já é até chamado de presidente por alguns de seus pares.
Por outro lado, o governo ainda não jogou a toalha e permanece vivo no embate. Hoje, o grupo fiel a Pozzobom é formado por dez edis: Admar Pozzobom (PSDB), Cida Brizola (PP), Francisco Harrisson (PMDB), João Kaus (PMDB), João Ricardo Vargas (PSDB), Juliano Soares – Juba (PSDB), Lorena Santos (PSDB), Luci Duartes – Tia da Moto (PDT), Manoel Badke – Maneco (DEM) e Vanderlei Araujo (PP).
Ou seja, basta o governo dissuadir apenas um dos dissidentes para garantir a Mesa Diretora em 2018, hoje comandada por Admar. Seguindo um acordo inicial da base, Maneco seria o candidato à presidência, porém este desistiu de concorrer e irá se dedicar a sua campanha de deputado federal no próximo ano. Harrisson, atual vice-presidente e candidato natural ao cargo, foi descartado devido as suas polêmicas declarações no Facebook.
Caberá a Cida Brizola defender a continuidade do governo no controle da Mesa Diretora. O vice da progressista ainda não está definido e, segundo fontes do site, a cadeira será oferecida para um dos seis vereadores dissidentes da base. Os governistas garantem que um deles está “balançando” e pode vir a votar com o governo. Independente de quem seja o filho pródigo, é certo que será recebido de braços abertos
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