Claudemir PereiraJornalismo

SALA DE DEBATE. Se falou em tecnologia e na UFN, mas ‘bicho pegou’ mesmo com Lula, UFSM, Supremo…

Âncora Roberto Bisogno e convidados: Antonio Candido Ribeiro, Orlando Fonseca, Ricardo Blattes e este editor (foto Gabriel Cervi Prado)

Intensa participação de ouvintes, inclusive se contrapondo a opiniões colocadas pelos convidados, não é exatamente uma novidade, no “Sala de Debate”. Mas o programa de hoje, entre meio dia e 1 e meia, na Antena 1, definitivamente, “se puxou”. E olha que tudo começou levinho, com a tecnologia (e carros que “andam sozinhos”) ganhando bom espaço, da mesma forma que a oficialização da Universidade Franciscana (UFN), ex-Unifra.

Mas… Mas.. o âncora Roberto Bisogno e os convidados, Antonio Candido Ribeiro, Orlando Fonseca, Ricardo Blattes e este editor, trataram mesmo é de outros assuntos pra lá de quentes, tendo o ex-Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, como figura central.

Sim, a visita dele à UFSM e tudo disso decorrente e a decisão do Supremo Tribunal Federal, ontem, que garante a liberdade do líder petista, ainda que provisoriamente, ganharam muuuito destaque.

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9 Comentários

  1. Caravana do Molusco não recebe cobertura da mídia tradicional por motivos óbvios. Sujeito está em pré-campanha eleitoral (de duvidosa regularidade), decerto achou que seria um fato politico que não poderia ser ignorado?
    Carta Capital e Estadão únicos com “culhão” para assumir quem apoiam, pois é, aqui na aldeia tem o mesmo problema, gente sem “culhão” que todo mundo sabe a quem apóia.
    Falando em caravana, quem será que está pagando os ônibus, alimentação, jatinhos, etc? Sepúlveda Pertence não é o que se pode chamar de advogado “barateiro”. Pois é.

  2. Não existe obrigação nenhuma de acreditar no que foi divulgado pela UFSM. É a posição oficial. Ocorreram novamente duas tentativas de blindagem, uma “a imprensa não estava lá” e a outra cinco minutos depois de informarem que a iniciativa tinha sido da assessoria do ex-presidente, falaram que tinha sido iniciativa da reitoria. Criancice.
    Obvio que os que querem ver o Molusco preso vão usar argumentos que justificam a prisão. Os que querem ele solto usarão argumentos contrários. Mencionei que é óbvio?
    “Porque eu não respeito, porque eu não aperto a mão, porque eu mimimi”. E daí? Alguém vai perder o sono? São coisas indispensáveis a sobrevivência da humanidade?

  3. No julgamento da confusão Gilmar largou uma que quase ninguém comenta. Eleições municipais de 2016. 730 mil doadores individuais. 350 mil sem capacidade financeira. Segundo o ministro: “é o maior laranjal do mundo”.

  4. Olhando a sentença e o acórdão é possível ver que todas as questões foram resolvidas, não vale a pena se estender.
    Tem um sujeito chamado Gustavo Zagrebelsky que disse (em termos gerais) que existem dois tipos de juízes. Um que “resolve” o problema e depois busca a justificativa no sistema; outro que olha no sistema qual a solução do problema. Pois é. O problema do Gilmar (dizem por aí as más línguas) é criar precedentes julgando os “inimigos” para depois ajudar os amigos. Daí a mudança de posição em relação a segunda instância. Barroso, por outro lado, utilizaria de interpretações pouco ortodoxas (ele não poderia ter reescrito o indulto de natal do Temer, tinha que somente dizer que não era constitucional e mandar fazer outro) para certas “pautas do bem”. Andou aliviando a vida de uns médicos condenados por terem clínica de aborto. Eu tomaria cuidado ao sair apontando “vilões” por aí.

  5. Não chega a ser Fake News, é mais uma tática de desinformação (petistas usam muito, funciona com ignorantes e os outros perdem tempo explicando, ou seja, pautam os outros). Doleiro foi pego em Curitiba, ele lavava dinheiro desviado da Petrobrás. Quando surgiu o caso do tríplex e do sítio foi determinado que os valores teriam sido desviados da Petrobrás, o juiz prevento era Sergio Moro.
    Aumento de pena foi devido a condição de ex-presidente, caso é mais grave. O prazo de prescrição passaria de 16 para 20 anos, como o Molusco tinha mais de 70 na época da sentença cai pela metade, ou seja, 8 para 10 anos. Existem fatos que provocam a interrupção da suspensão (prazo zera e começa a contar de novo), um deles é o recebimento da denúncia (setembro de 2016 no caso). Outros casos são a publicação da sentença e a publicação do acórdão do TRF4. Ou seja, não tem prescrição e nem incompetência, salvo melhor juízo.

  6. Voltando às Fake News, hoje é dia de goleada. Sistema jurídico brasileiro é o romano-germânico. Domínio do fato não foi usado em Nuremberg. Roxin só popularizou a teoria na década de 60. A base jurídica do julgamento dos nazistas saiu do termo de rendição da Alemanha e tem mais a ver com o Common Law.

  7. Vamos de novo. O único período em que a decisão em segunda instância não resultou em prisão vai de 2009 a 2016. No resto da vigência saiu a decisão da apelação e a criatura ia para o xilindró. Dos trinta anos da CF a prisão em segunda instância esteve em vigor durante 23 anos, ou seja, 76% do tempo. O texto é o mesmo, só mudou a composição do tribunal.
    Otimista Vermelhinho (estava “brabinho” hoje, para uns deve causar medo, para outros risadas) afirmou que foi sempre assim, influências externas, tribunal político. Data Vênia, discordo. Tribunal está uma esculhambação e mesmo que não estivesse era hora de mudar. Lobby jurídico comendo solto, Habeas Auricularis, o escambau. Não é porque sempre foi assim que está certo.

  8. Mais Fake News (uma salada de fruta ainda por cima). Último acidente de carro autodirigido foi do Uber, nada a ver com a Tesla. O filme do sinistro está na rede, é um carro do Uber. Uma mulher estava dentro do veículo e o mesmo trafegava de noite numa estrada sem iluminação. De repente aparece outra mulher empurrando uma bicicleta. Não sei se um ser humano poderia ter evitado, foi muito rápido. Quem faz entregas é a Amazon, não o Google. Eu não confiaria no resto que foi dito sobre automóveis e drones, fontes longe de ser confiáveis.

  9. Fake News. Status de universidade requer 4 mestrados e dois doutorados reconhecidos basicamente. Nada a ver com abertura da medicina. Nada a ver com “todos os campos do conhecimento” ou coisa assim. Onde está o centro de ciências rurais da Unifra?
    O importante é chutar com convicção. Alás, seria interessante montar um placar para ver qual debatedor é o rei da Fake News do programa.

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