CRÔNICA. Pylla Kroth e as histórias de Nietzsche, a Catedral, Deus e a morte. E isso é apenas o começo
“…Confesso que não li isso na Rede. Quem me contou sobre o ocorrido foi um velho senhor de 98 anos de idade, que ainda dá sua caminhada matinal pelo centro de Santa Maria, hábito que, segundo ele, pratica desde seus 60 anos, depois de sua aposentadoria. Velho contador de causos do passado da cidade. Eu sempre paro para ouvir seus contos. Sempre me vem com alguma história de muito tempo atrás ou até mesmo recente como esta última. Logo após me contar olhou para mim e me indagou: “Estás surpreso, Pylla? Ainda vai ficar pior!” disse ele com ares de profeta. Fiquei pensando por segundos e me escapou: “o apocalipse?”
Fiquei calado por uns instantes e olhando agora em direção ao Theatro Treze de Maio ele já foi puxando mais uma história, sem perda de tempo: “sabes que aqui onde estamos sentados agora, no passado foi um cemitério…”
CLIQUE AQUI para ler a íntegra da crônica “Palco esconjurado”, de Pylla Kroth. O autor é considerado dinossauro do Rock de Santa Maria e um ícone local do gênero no qual está há mais de 34 anos, desde a Banda Thanos, que foi a primeira do gênero heavy metal na cidade, no início dos anos 80. O grande marco da carreira de Pylla foi sua atuação como vocalista da Banda Fuga, de 1987 a 1996. Atualmente, sua banda é a Pylla C14. Pylla Kroth escreve semanalmente neste espaço.
Cemitério pelo que lembro era do outro lado, mais ou menos no monumento ao Cel Niederauer. Posso estar errado.