SALA DE DEBATE. Do Dia do Professor ao troco para acabar com a buraqueira. Ah, e o “day-after” eleitoral
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Um bom espaço de tempo foi justificadamente utilizado para tratar das questões relativas ao Professor, profissão hoje lembrada com muito respeito. E foi assim que iniciou o “Sala de Debate” desta segunda-feira, na rádio Antena 1, entre meio dia e 20 e 1 e meia da tarde (horário que vai vigorar, enquanto durar o trololó eleitoral do segundo turno). A mediação foi de Roberto Bisogno, com a participação deste editor e dos convidados do dia: Elvandir José da Costa, Luiz Ernani Araújo, Walter Jobim Neto e Alfeu Bisaque Pereira.
Mas, claro, houve outros temas tratados e dois acabaram por se destacar. Um a discussão em torno do projeto da Prefeitura, em análise no Legislativo, para a contratação de financiamento de R$ 78 milhões, recursos a ser utilizados para enfrentar a buraqueira das vias urbanas. Outro o “day-after” eleitoral. Isto é, como estará o País (sobretudo, mais que o Estado) depois de outubro, quando ocorre o segundo turno do disputadíssimo pleito presidencial.
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Data dos professores. Foi dito o que se diz todo ano. Por aí se repetem os mesmos chavões. Até a lenda urbana de que os professores no Japão são os únicos que não tem que fazer reverencia ao Imperador. Para começo de conversa é um sinal de respeito, não é obrigatório, todos se inclinam para todos, todo o tempo (porque não fariam diante do imperador?). Existe uma dúzia de modalidades diferentes. Os alunos e o professor costumavam (até Hiroito) se curvar diante do retrato do imperador ao entrar na sala de aula. Imperador atual é mais informal, logo os costumes mudam.
De onde surgiu a lenda? Professores vermelhinhos ao serem homenageados não se curvaram por motivos ideológicos. Eventualmente alguns acabaram presos, não por não se curvarem, mas por não cantar o hino quando tocado, isto sim obrigatório por lei.
O tanto de informações que deveria estar na justificativa do projeto conforme citado é balela. Outros projetos do passado não tinham e o motivo é simples: vereadores não teriam como interpretar e nem como criticar os números.
De qualquer maneira, aumenta o rol dos assuntos que se deixa de lado. Que a cidade fique com os buracos.
Alás, teoricamente a mídia deveria observar a população, ver os males que a aflige e pautar os políticos. Por aqui parece que é o contrário, políticos pautam a mídia que tenta pautar o debate dos comuns.
Quando era vantagem não comparecer ao debate o Molusco não apareceu. Agora porque teoricamente seria vantagem que o adversário aparecesse o comparecimento deveria ser compulsório.
Pergunta é: debate para quê? Dilma, a humilde e capaz, foi nos debates e depois de eleita cometeu um dos maiores estelionatos eleitorais de que se tem notícia. Andrade apresentou um plano de governo na justiça eleitoral e já renega o mesmo. Ou seja, não dá para confiar no que escrevem e nem no que falam. Ainda por cima reclamam das muitas mentiras. Para quem não tem apreço aos fatos, as verdades, não passa de hipocrisia.
Debate seria um festival de promessas e ataques pessoais. Pouca utilidade nisto.