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CONJUNTURA. Reitoria da UFSM se posiciona e torna pública nesta sexta uma nota “pela paz e democracia”

Acompanhe material originalmente publicado no site da Universidade Federal de Santa Maria, assinada pelo reitor Paulo Afonso Burmann e pelo vice Luciano Schuch. A imagem acima é de reprodução. A seguir:

Nota da Reitoria pela paz e democracia

Neste cenário de incertezas, de perguntas sem respostas, e de muita intolerância, a reflexão responsável, a sensatez, a habilidade, a empatia e a inteligência são as melhores conselheiras.

Projetos sem história e sem compromisso com o presente e o futuro do País reduzem a eleição a uma disputa de um simples e perigoso projeto de poder.

É necessário ter a real dimensão da importância do equilíbrio entre os poderes executivo, legislativo e judiciário, conscientes das suas responsabilidades nacionais e constitucionais, para a consolidação da democracia.

As propostas se tornam evidentes, desvelando aos poucos os projetos, mas a insegurança permeia os sentimentos que levarão à definição do voto. Decisão legítima e cidadã, embora, em muitas situações, às custas de rupturas familiares e de amizades históricas, justamente pela passionalidade, pela falta de respeito às diferenças e de compreensão da gravidade do momento.

O debate precisa alcançar as expectativas de quem tem fome e de quem não tem emprego, acesso à saúde pública e à educação de qualidade. As versões maniqueístas do embate em curso confundem, alienam e obstruem a perspectiva de futuro de milhões de brasileiros e brasileiras.

Neste contexto, a universidade brasileira, especialmente a pública, não pode se permitir a indiferença.

Mesmo na adversidade e nas dificuldades orçamentárias, a UFSM vem cumprindo seu papel junto aos movimentos sociais, aos setores produtivos primários, aos setores empresariais e aos governos federal, estadual e municipal, em projetos de desenvolvimento regional.

Assim, é oportuno reiterar nossa permanente atenção àqueles que defendem a educação, a ciência, a democracia e o compromisso inarredável com:

  1. O combate à corrupção;
  2. O respeito às diferenças;
  3. As liberdades individuais;
  4. O investimento público em educação, ciência, tecnologia, saúde, segurança e infraestrutura, transporte público e saneamento básico;
  5. A ampliação de vagas nas universidades, que proporcionam a formação de milhares de jovens e mais de 80% da pesquisa brasileira;
  6. Os hospitais universitários e sua forte participação no sistema público de saúde;
  7. Os projetos de desenvolvimento econômico e social;
  8. Uma reforma tributária justa, incidente sobre o capital, em vez da anacrônica taxação sobre o trabalho;
  9.  A soberania nacional em todas as frentes, com base em investimentos públicos contínuos e crescentes.

O momento requer reflexão, serenidade, responsabilidade e tolerância para que nossas decisões e posicionamentos possam contribuir para um Brasil melhor onde a paz, a democracia, o respeito aos direitos humanos e a soberania constituam os fundamentos da nação voltada ao bem-estar e aos interesses do seu povo.

Paulo Afonso Burmann – Reitor

Luciano Schuch – Vice-reitor”

PARA LER A ÍNTEGRA, NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI.

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3 Comentários

  1. Desde a minha época é assim, o DCE aparelhado pelo PT do Valdeci/Pimenta pregando conceitos politicamente corretos, quando na verdade era nada mais do que um palanque eleitoral da esquerda.

  2. Opiniões fofas para ganhar likes.
    Exortações estéreis visando promoção pessoal. Pior, com pedetismo anexado (tributação sobre o capital, ‘soberania nacional’, etc.), utilizando uma instituição pública para promover interesses privados. Patrimonialismo.
    Altos escalões da UFSM que deveriam olhar para o futuro só veem o mundo pelo retrovisor. Não entendem que a visão retrógrada leva a inutilidade, perda de espaço para as privadas.
    Para fechar, se 80% da pesquisa brasileira desaparecesse amanhã, qual o impacto na sociedade tupiniquim? Seria ele no ‘futuro distante’? Aquele que nunca chega?

  3. Papo furado que permeia a retórica acadêmica há décadas.
    Sempre um pequeno grupo de brancos pseudo intelectuais que dominam os cargos mais altos com os mais altos salários e regalias….Em nome da igualdade pregada pelo socialismo.
    Kkkkkkkkkkkkkkkkk

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