“…A homenagem ao ator Leonardo Machado, falecido recentemente, me fez lembrar como, apesar de estar presente em muitos curtas e longas (mais de 80!), era como se ele fosse parte da família, dos rostos familiares que encontramos em uma passada pelo Calçadão ou descendo a Avenida Rio Branco. Foram muitas lágrimas para uma primeira noite. Todas repletas de significado.
A última parada foi um pouco mais demorada. A exibição de A Cabeça de Gumercindo Saraiva, novo trabalho do escritor, roteirista e diretor Tabajara Ruas, fez pensar. Ambientado no final da Revolução Federalista, o filme levantou questões em nossas mentes que vão muito além do embate entre chimangos e maragatos…”
CLIQUE AQUI para ler a íntegra de “Céu, sol, sul, terra e câmera”, de Bianca Zasso. Nascida em 1987, em Santa Maria, Bianca é jornalista e especialista em cinema pelo Centro Universitário Franciscano (UNIFRA). Cinéfila desde a infância, começou a atuar na pesquisa em 2009. Suas opiniões e críticas exclusivas estão disponíveis às quintas-feiras.
Quesito ataques gratuitos. Algumas precisam repensar, ou seja, necessitam concordar com a autora. Recomenda buscar ajuda, ou seja, não concordar com a autora significa algo de errado. Rotina (nem sempre voluntária) significa vida chata e burra.
Quesito conhecer o diferente. Há pessoas que trabalham no comercio, na indústria, nos hospitais, no fórum. As bolhas da sociedade (não só nas redes sociais) que condicionam não só a visão do mundo, mas também as escolhas. Pessoas normalmente convivem com gente morrendo, gente passando mal, famílias se desconstituindo, o chefe mala (parece requisito para a função) e às vezes incompetente, 44 horas de rotina semanal, as contas não previstas, as notas não tão boas dos rebentos. Quando sobra um tempo e/ou dinheiro só querem saber de pipoca e passatempo.
Intimismo que os jornalistas gostam tanto é dispensável. Bom lembrar que no começo das redes sociais as pessoas tinham o costume de tirar fotografia do prato para mostrar o que estavam comendo. Graus diferentes da mesma coisa.
Parte ideológica, arte como forma de desenvolver a consciência social (às vezes até com a estética mandada às favas), outro lugar comum.
Referencia cinematográfica no Brasil geralmente se traduz como cópia tosca. No caso aventado é um filme baseados em fatos históricos (vamos combinar que história não é de interesse da maioria da população)