PREFEITURA. Governo Pozzobom fechou 2018 com 202 cargos de confiança. Confira curiosidades da lista
Por Maiquel Rosauro
A Administração Municipal de Santa Maria vive um momento de readequação. Após reconquistar o comando da Mesa Diretora do Legislativo, o governo Pozzobom passou a fazer um remanejo em seus cargos de confiança (CCs), desafogando o quadro no Centro Administrativo.
O recorde de CCs no governo ocorreu em agosto de 2018, quando a Prefeitura chegou a contar com 211 comissionados. A mais recente listagem publicada no Portal da Transparência, em 17 de dezembro, trouxe 202 nomes. A tendência é de queda.
Desembarque do Executivo
Um exemplo ocorre em relação aos CCs que deixaram a Prefeitura neste início de ano e rumaram para a Câmara. É o caso da jornalista Thais Hoerlle, que saiu da Casa Civil e reassumiu a Diretoria de Comunicação Social do Legislativo, cargo que ocupou em 2017; e do ex-secretário adjunto de Desenvolvimento Social, Leonardo Kortz, novo procurador Jurídico do Legislativo.
Ao lado de Westphalen
A próxima listagem não deverá contar com o nome de Paulo Airton Denardin (PP), assessor superior do prefeito, que passará a atuar como assessor do deputado federal eleito Pedro Westphalen (PP). A posse de Westphalen no Congresso Federal irá ocorrer em 1º de fevereiro.
Dois filhos de Maneco
Chama atenção na lista de CCs da Prefeitura a presença de dois filhos do vereador Manoel Badke – Maneco (DEM): Cristiane e Guilherme Rossato Badke. Enquanto Cristiane está lotada na pasta de Finanças, Guilherme atua na Secretaria de Desenvolvimento Econômico.
Conforme a Prefeitura, não existe irregularidade no fato, uma vez que ambos não foram indicados pelo parlamentar, que faz parte da base do governo no Legislativo.
“O Executivo entendeu que são pessoas qualificadas. O vereador Maneco nunca interveio para a contratação”, ressalta o subchefe da Casa Civil, Marco Mascarenhas.
O presidente do DEM/SM, Nelson Cauzzo, corrobora com as informações da Casa Civil.
“Como coligamos com o PSDB em nível de vereador e prefeito, nossa Executiva fez uma seleção de nomes para indicar ao governo. Usamos como critérios a filiação partidária, participação na campanha e ter concorrido a vereador. Tiramos cerca de 15 nomes que entregamos como sugestão à Prefeitura, que por sua vez foi chamando e selecionando a seu próprio critério”, explica Cauzzo.
Santa Maria não possui uma lei municipal específica sobre nepotismo (presunção de que a contratação se deu em razão do vínculo de parentesco), há no máximo um decreto legislativo que veda a prática no Parlamento.
E a moral ???? onde ????