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ARTIGO. Giuseppe Riesgo e diferenças do Novo em relação aos outros partidos. Inclusive para entrar nele

Por que o NOVO é novo?

Por GIUSEPPE RIESGO (*)

A política mexe também com paixões, ainda que não devesse, este é um dado concreto da realidade. O cansaço da população brasileira com a política atual trouxe sérias consequências no tecido social de nossa incipiente democracia. Criamos um sistema de representação que não representa, afastando-o do seu povo. Um dos principais exemplos disto é a quantidade gigantesca de partidos políticos registrados no Brasil. Temos mais de 30 partidos políticos sustentados pela população para não representá-la. Foi nesse contexto de insatisfação democrática que surgiu o partido NOVO.

Conheci o NOVO em 2015, às vésperas da homologação do registro do partido. Me identifiquei com os ideais de liberdade econômica e respeito às liberdades individuais, mas acima de tudo com o modelo de governança partidária e respeito com o dinheiro do pagador de impostos. Quando resolvi concorrer também passei pelo processo seletivo tratado aqui no site nesta semana; poucos sabem, mas fui reprovado na primeira vez. O processo também funcionou para mim. Me preparei mais, estudei os pormenores do estatuto e me aprofundei nos estudos liberais. Foi só depois, comprovando alinhamento, que consegui a aprovação e autorização para representar as ideias do NOVO como candidato a deputado estadual.

Não precisei pagar ninguém, não precisei conhecer ninguém, tampouco, tive que “adular” caciques do partido para poder me candidatar. Bastou estar preparado e minha aprovação ocorreu. É isso que o NOVO deseja ao fazer um processo seletivo. Afastar oportunistas e evitar que pessoas despreparadas concorram pelo partido. Isso é o mínimo que se deveria exigir na hora de buscar representantes nas eleições. Além disso, o NOVO exige ficha limpa para se filiar, não utiliza dinheiro público para se manter e separa o mandato da direção partidária (o que evita que figurões controlem os diretórios e não sejam fiscalizados). Em resumo, o partido possui coerência ideológica, governança interna e, ainda por cima, não custa nada para o bolso do pagador de impostos.

Isso tudo ocorreu porque o NOVO nasceu dessa indignação, ou seja, do berço da sociedade (e não de meras dissidências ou intrigas partidárias). Lá em 2011, cidadãos indignados com a política brasileira resolveram agir. Ali começou a surgir a grande novidade da política brasileira. Inovação que hoje eu tenho a honra de representar no parlamento gaúcho. Em 2020 não nos furtaremos de representar o santa-mariense e pautar o debate com coerência e liberdade. Qualquer pessoa, político ou não, é muito bem vinda nas nossas fileiras, mas para isso é preciso estudo, preparo e a defesa convicta das ideias liberais. Se você se identifica com isso, junte-se a nós, e vamos revolucionar a política brasileira, resgatando-a para seu povo.

(*) GIUSEPPE RIESGO é Deputado Estadual, que cumpre seu primeiro mandato pelo Partido NOVO. Ele escreve no site todas as quintas-feiras.

OBSERVAÇÃO DO EDITOR. A foto que ilustra este artigo (da campanha eleitoral de 2018, no calçadão de Santa Maria) é uma reprodução oriunda do perfil do autor, no Facebook.

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Um Comentário

  1. O bozo também nasceu dessa “indignação geral” e deu no que deu: revanchismo, nepotismo, milícias, laranjas, truculência, retrocessos de toda ordem

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