Por BRUNA HOMRICH (texto) e RAFAEL BALBUENO (foto), da Assessoria de Imprensa da Sedufsm
Paralisados a partir desta quarta, 2, os estudantes da UFSM conquistaram o apoio irrestrito da categoria docente a seu movimento. A assembleia convocada pela Sedufsm nesta terça-feira, 1º de outubro, aprovou que os professores devem amparar os estudantes grevistas. Nos próximos dias a seção sindical deve encaminhar aos docentes uma carta com a orientação de que não concedam falta aos estudantes grevistas, nem apliquem avaliações ou outras ações que possam prejudicar aqueles que aderirem ao movimento.
Outro encaminhamento da assembleia desta terça foi a ratificação, junto ao Setor das Universidades Federais do ANDES-SN, do indicativo de greve por tempo indeterminado. Tal indicativo vem sendo aprovado reiteradamente pelas assembleias docentes em Santa Maria, que elencaram as seguintes reivindicações como centrais: a rejeição integral ao ‘Future-se’ e à Reforma da Previdência, o imediato descontingenciamento das verbas da universidade e das bolsas de pós-graduação cortadas, e o atendimento da pauta protocolada pelos docentes federais junto ao governo ainda no início deste ano (e que versa, dentre outros pontos, sobre condições de trabalho e salários).
A assembleia docente desta terça estava lotada tanto de professores quanto de estudantes – estes últimos, em plenária unificada na última semana, deliberaram paralisar as atividades e já organizaram um Comando de Greve para organizar a agenda de mobilização…”
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Dando risada. Enquanto os ‘estudantes’ da instituição estão em greve, considerando que não haverá concurso público para todos, os alunos das particulares terão aulas normalmente e continuarão estudando. Na hora da entrevista para um futuro emprego isto aparece.
Há também o aspecto legal. Professores não podem simplesmente ‘dispensar’ a frequência em aula. Obvio que para quem tudo é permitido isto não conta.