SALA DE DEBATE. Velocidade no trânsito, economia (pública) do RS, incentivos fiscais, questão tributária…
A informação divulgada pela prefeitura, acerca do relatório do trânsito em quatro vias importantes da cidade (avenidas Medianeira, Walter Jobim, João Luiz Pozzobom e Hélvio Basso), a partir dos dados oferecidos pelos radares móveis ali instalados em momento do mês passado, foi suficiente para garantir uma grande e produtiva discussão no “Sala de Debate” de hoje, entre meio dia e 1 e meia da tarde, na Rádio Imembuí. Com a mediação de Roberto Bisogno, tratou-se do absurdo que consiste motoristas, como se constatou no levantamento, trafegarem a mais de 130 km/hora, com alguns casos registrados.
Claro, no entanto, que não foi este o único assunto tratado também por este editor, com a participação dos ouvintes via internet e dos convidados do dia, Alfeu Bisaque Pereira, Elvandir José da Costa e Luiz Ernani Araújo. Mas é possível sintetizar todos os outros temas num só, e bem grandão: a difícil situação da economia gaúcha, especialmente no setor público. Aí se incluíram, apenas para exemplificar, as questões dos tributos elevados (ICMS com destaque) e dos incentivos fiscais.
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Bilhões saíram do Brasil para fazer porto em Cuba, metro na Venezuela, etc. Dinheiro que poderia ter sidos usado aqui para gerar empregos aqui.
Aumentar arrecadação para 120 é peidar dormindo. Dudu Milk tem que perguntar para o editor, até ele sabe como faz.
Não é que ‘se olha só por um lado’. É o velho ‘argumento’ vermelhinho de ‘vamos debater porque não precisa mexer no funcionalismo porque existem alternativas’. ‘Vamos debater’ por uns 10 anos para não acontecer nada.
Preguiçosos e vagabundos há. Mas os demais, na sua grande maioria, não rendem o que tem que render um trabalhador da iniciativa privada.
Animais nos hospitais não aumenta o risco de infecção hospitalar? E as alergias, pessoal que está internado e tem alergia? Os animais estão bem representados na Assembléia.
Tomate gaúcho mais conhecido como caqui.
União Europeia aprovou o tal ‘direito ao reparo’, peças de reposição por no mínimo 10 anos para eletrodomésticos que deverão também ser mais duráveis. Quer dizer, demora a chegar aqui, mas os padrões de consumo tendem a se alterar.
No que diz respeito às isenções, os contratos preveem geração de empregos? Acho que não.
Incentivo fiscal enquanto dura a operação, não existe sentido em ‘devolver’. Acusação de jornalista que não sabe do que está falando é coisa que nunca aconteceu no país.
Se é uma caixa preta como sabem que alguns não pagaram?
Dudu Milk quer rever os incentivos. Algumas empresas irão embora. No futuro quando o estado oferecer incentivos não irão acreditar.
Nona economia, oitava é a Itália. Lugar na fila também não diz muito, Brasil é a metade da economia da Alemanha que está em quarto lugar. E dez vezes menor que a americana, primeiro lugar. Cascata de ‘Brasil é um pais rico’.
Numero chutado, 200 milhões. ‘Incentivo’ geralmente é subsidio para atividades que não viáveis economicamente. Estado tira 10 do bolso da direita e acaba colocando 5 no bolso da esquerda.
Argentina tem um Imposto sobre Valor Agregado parecido com o que desejam implantar aqui, União recolhe e depois repassa. O que aconteceu na Argentina? Macri está a perigo na próxima eleição. Zerou o IVA dos alimentos. Estados foram para o judiciário e ganharam, governo federal argentino terá que compensar. Tem dinheiro para isto? Provavelmente não.
Triênio e quinquênio é um absurdo. Servidor público ganha gratificação por fazer, muitas vezes como Deus fez a mandioca, o que tem obrigação, já recebe salário. Não existe isto na iniciativa privada.
Sim, majorar os salários para os quais não existe dinheiro para pagar em dia.
Oferta existe para satisfazer a demanda. Ninguém simplesmente começa a produzir a ‘à la loca’ só porque precisa.
Aod Cunha, ex-secretário da Yeda, dizia, se bem lembro, que o RS deveria se preparar para fornecer produtos para Buenos Aires e São Paulo, dois grandes mercados consumidores. Não aconteceu.
Falam em industrialização como se fosse ‘vou ali na esquina comprar sorvete’. Solução simples para problema complexo geralmente é bobagem.
Se é necessário inventar uma realidade para ter argumentos é porque não existe argumento. Plantio direto como ideia surgiu na década de 40 nos EUA. No Brasil o pioneiro foi um alemão.
https://www.gazetadopovo.com.br/agronegocio/agricultura/ele-sobreviveu-a-iiguerra-mundial-e-revolucionou-a-agricultura-no-brasil-1zy9epizg17p9gfzo08bo9l9i/