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PARTIDOS. Progressistas avaliam nesta segunda, a manutenção (ou não) da aliança Pozzobom/Cechin

Diretório Municipal do PP discute, nesta segunda-feira candidatura própria ou manutenção da chapa com Cechin junto com Pozzobom

Por MAIQUEL ROSAURO (com foto de João Alves/AIPM), da Equipe do Site

A semana começa com uma reunião decisiva para as eleições de 2020. O Diretório Municipal do Progressistas se reunirá nesta segunda-feira (16), às 19h, no Clube Cruzeiro, para decidir o seu futuro. A pauta é “candidatura própria ou manutenção da chapa com o PSDB”.

O partido do vice-prefeito Sérgio Cechin (PP) está rachado desde que o presidente municipal da sigla, Mauro Bakof, afastou-se da presidência, no dia 4 de dezembro (AQUI). Ele se retirou diante da postura de outros caciques da sigla que temem ser cabeça de chapa em 2020 e desejam ver o PP ocupando mais cargos no governo de Jorge Pozzobom (PSDB).

Nos bastidores, o clima é tenso para a reunião desta segunda. Há um grupo que defende a manutenção da dobradinha Pozzobom/Cechin, desde que o partido ganhe mais espaço na Prefeitura, sobretudo, na Casa Civil. De outro lado há um grupo que cansou de ser coadjuvante para MDB e PSDB e deseja ver a sigla novamente com um candidato próprio.

Ao final de 2020, o PP completará um período de 12 anos na vice-prefeitura. Durante oito anos, José Haidar Farret (progressista até o finzinho do governo) esteve ao lado de Cezar Schirmer (MDB). Em 2016, a sigla se divorciou do MDB e partiu para o ninho tucano. Porém, a atual crise no PP coloca em xeque o futuro do casamento Pozzobom & Cechin.

Cechin ou Cida

A primeira opção para concorrer ao Executivo é o atual vice-prefeito Sergio Cechin. Porém, se o progressista declinar, o grupo de descontentes da legenda já tem um segundo nome: a presidente do Legislativo, Cida Brizola (PP).

Cida é vista como uma liderança em ascensão na sigla, com pulso firme e capacidade de articulação com outros partidos insatisfeitos com o governo Pozzobom. Embora seus planos sejam de tentar uma reeleição ao Legislativo, seus aliados apostam que ela aceitaria o desafio de concorrer à Prefeitura.

Soma-se também o trabalho de base que Mauro Bakof promoveu nos últimos meses, filiando centenas de santa-marienses ao PP e realizando dezenas de reuniões em bairros e nos distritos. Ou seja, o PP está sedento por uma campanha. Só resta saber se defenderá o 11 ou o 45.

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