ELEIÇÕES 2020. Pozzobom encaminha ao MP representação contra Cechin por uso de “robôs”
Coligação do progressista envia nota em que contesta a acusação do tucano
Por Maiquel Rosauro
A coligação Em Frente, Santa Maria!, do candidato a prefeito Jorge Pozzobom (PSDB), encaminhou ao Ministério Público Eleitoral representação em que solicita a abertura de uma investigação. O objetivo é apurar a disseminação de informações falsas e uso de robôs para prejudicar sua candidatura.
Em release encaminhado à imprensa, a coligação do tucano acusa a coligação Santa Maria Agora Sim, de Sergio Cechin (PP), de praticar os atos.
“Além de ser uma prática ilegal, as mensagens têm conteúdo inverídico e o intuito de afetar o resultado do pleito. Embora as informações falsas já tenham sido desmentidas publicamente pela imprensa local, as mensagens continuam circulando entre os eleitores, provocando dúvidas acerca da composição de uma eventual administração do candidato Jorge Pozzobom e de sua permanência até o final do mandato, caso reeleito”, diz trecho do release.
A coligação do tucano ainda afirma que está sendo realizado o disparo maciço de mensagens pelo WhatsApp a partir de robôs. Tal ação é proibida pela Justiça Eleitoral.
Outro lado
Em nota, a coligação de Cechin afirma que as ações de campanha são pautadas pela ética e acusa Pozzobom de criar factoides em uma atitude desesperada.
“A Coligação Santa Maria Agora Sim sempre trabalhou pautada pela ética e pela verdade. Todas as ações de campanha oficiais são legítimas. Lastima-se que Pozzobom tente criar factoides, tanto na imprensa quanto em suas próprias ações de campanha, para, a todo custo, midiatizar inverdades. Santa Maria merece ouvir propostas, verdades e, principalmente, merece comprometimento de quem quer ser prefeito, e não atitudes desesperadas”, diz a nota.
Primeiro, discutir processo na eleição, além de não ter relação com os problemas da aldeia, sem possibilidade da maioria tomar ciência do conteúdo e/ou entender, é divulgar meias verdades. Desinformação. Segundo, condenação por improbidade administrativa (que pode ser atentado a princípios ou enriquecimento ou causar prejuízo) resulta em perda dos direitos políticos, não haveria candidatura. Terceiro, Sequinho até anteontem era vice e aí o processo não tinha problema nenhum.
Resumo da ópera: caráter não se compra no açougue.