CÂMARA. Pivô de polêmica, comissão especial dos controladores de tráfego terá continuidade na Casa
Ricardo Blattes pediu para que João Ricardo Vargas cesse ataques pessoais
Por Maiquel Rosauro
A comissão especial dos controladores de tráfego, pivô de uma acalorada discussão entre o presidente da Casa, João Ricardo Vargas (PP), e o vereador Ricardo Blattes (PT), na sessão da última quinta (12), foi “reativada” nesta terça-feira (17).
Na quinta, Vargas convidou Blattes para “conversar” na garagem do Parlamento após o petista questionar em qual artigo do Regimento Interno se baseava a extinção da comissão, ação solicitada pelo vereador Tubias Calil (MDB) e aprovada imediatamente pelo presidente (AQUI). A atitude gerou até um pedido de abertura de processo disciplinar contra o progressista (AQUI).
Nesta terça, no início da sessão, Vargas retomou o assunto e disse que não há previsão regimental para extinção da comissão. O fim do colegiado, conforme o Artigo 54 do Regimento Interno da Casa, só pode ocorrer após decorridos 60 dias, quando atingir o fim a que se destina ou se a instalação não for realizada no prazo de dez dias seguintes à instalação. Como nenhum dos requisitos é cumprido, o colegiado – que tem Tubias, presidente; Lorena Santos (PSDB), vice-presidente; e Pablo Pacheco (PP), relator – terá continuidade.
“Então, a mesma permanece normal”, disse Vargas.
Horas depois, Blattes usou a tribuna para tratar da discussão que gerou o convite à garagem. O petista disse que cobrar medidas administrativas não pode ser considerado ataque pessoal, situação posta por Vargas na semana passada.
“Nós não temos mais idade e nem falta de maturidade para entrar na pilha de quem quer ver o circo pegar fogo. Essa Casa precisa de tranquilidade e temperança. Acredito e me comprometo a manter a linha de cobrança e exigir, ao mesmo tempo, o respeito e que os ataques pessoais cessem de uma vez por todas”, disse Blattes.
Mais tosa de porco do que isto daí é dificil. Se perguntarem por ai o que acham da comissão o resumo é simples: c4g4ndo.
Um Presidente que não conhece as regras do jogo? Sim, eles existem, lá e cá.