Por um 2022 mais saudável e respeitoso para com as mulheres e as diferenças – por Elen Biguelini
Um dos desejos: ano em que nada falte nas mesas de brasileiros e brasileiras
Finalizamos um ano de muitas violências e desrespeitos em que faleceram mulheres nas mãos de seus maridos, namorados e amantes; no qual pessoas de diferentes sexualidades foram rechaçadas online e na vida real e que pessoas sofreram violências de todos os tipos.
Apesar de estarmos já em um segundo ano de pandemia, vimos pessoas criar brigas devido ao uso de máscaras e cientistas receberem ameaças por recomendar vacinas.
Parece que pouco aprendemos em 2021.
No entanto, muitos olhos foram abertos e muitas pessoas perceberam que o ódio e o preconceito não levam a nada.
Esperamos que 2022 traga mudanças felizes, que aqueles que realizaram que o amor é a melhor forma de tratar a todos continuem sentindo o quanto melhor é acolher a todos ao invés de jogar desprezo e rancor para todos os lados.
Que menos mulheres sofram na mão de seus parceiros e que elas possam procurar (e encontrar) ajuda. Que mais meninos aprendam a não ser violentos e que as meninas sejam ensinadas a relatar qualquer abuso e não aceitar desrespeitos.
Esperamos que 2022 seja um ano mais saudável, não somente quanto a saúde física, mas também mental; que todos sigam as recomendações médicas quanto à vacina, álcool gel e máscara; que cuidemos uns aos outros.
Desejamos a todos um ano de fartura, que nada falte nas mesas dos brasileiros e brasileiras. Que o salário seja o suficiente para todos e que não haja mais faltas. Que os direitos humanos sejam respeitados e que todos tenham acesso à luz, água e educação.
Por fim, desejamos a todos um Feliz 2022!
(*) Elen Biguelini é doutora em História (Universidade de Coimbra, 2017) e Mestre em Estudos Feministas (Universidade de Coimbra, 2012), tendo como foco a pesquisa na história das mulheres e da autoria feminina durante o século XIX. Ela escreve semanalmente aos domingos, no Site.
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