Por Juan Grings / Colunista do Site
Veio da belíssima cidade de Cancún, no México, uma das principais novidades do Santa Maria Soldiers na temporada de 2023. Érick Pérez, treinador, já conquistou o Campeonato Gaúcho no final de maio mantendo a hegemonia santa-mariense, mas tem, no segundo semestre, o principal desafio.
No entanto, a missão certamente não vai ser fácil. O atual tricampeão da conferência é o Timbó Rex, que inclusive venceu a fase final e sagrou-se o melhor time de futebol americano do Brasil em 2022. Na última temporada, bateu o Soldiers na final por 48×0. Agora, para fazer diferente, Pérez aposta na comissão técnica montada.
“O mais importante que temos que fazer é focar em nossa execução. Para o time, é a primeira vez que eles têm uma comissão técnica os ajudando nas tomadas de decisões e em seu desenvolvimento como jogadores. Então, primeiro é ter mentalidade e acreditar que vamos fazer bem jogo por jogo, dia a dia. E, se nós conseguirmos executar nosso sistema do melhor jeito, vamos ter bons resultados”, disse.
Anteriormente, o grupo não tinha um treinador com dedicação exclusiva ao cargo. Douglas Rodrigues, quarterback da equipe, também era quem treinava o elenco com a ajuda de seus colegas. Agora, além do coach Pérez, também estão na comissão Oscar Capuchino, treinador da linha ofensiva, Jonathan Buenrostro, que treina os running backs, e Maurício Faé, que faz trabalho de coordenador de defesa.
Chegada ao Brasil
O comandante está no Soldiers desde fevereiro e faz por aqui o seu primeiro trabalho em terras tupiniquins. E veio justamente do algoz de 2022 a indicação, como explica.
“O coach defensivo do T-Rex é conhecido meu há tempos. Faz uns anos que eu perguntei para ele se não conhecia algum time no Brasil interessado em trazer um coach mexicano. E após um ou dois anos ele me enviou uma mensagem no WhatsApp para me questionar se ainda estava interessado em viajar pro Brasil e ser treinador”, lembrou.
Ainda nos primeiros meses em Santa Maria, Érick Pérez reconheceu que o idioma foi um obstáculo, mas ressalta que “o futebol americano tem seu próprio idioma e muito é em inglês. Além disso, alguns jogadores também falam inglês. Então, sempre nos entendemos bem. Só que agora está muito melhor”.
Vez delas
Já está rolando a bola nos gramados da Nova Zelândia e da Austrália para a Copa do Mundo de futebol feminino e deu tempo de todas as seleções entrarem em campo. Muito embora o Brasil não esteja no panteão de EUA, Inglaterra e Alemanha para brigar pela taça que seria inédita, a amarelinha está muito bem representada. Os últimos jogos antes do torneio deixaram uma excelente impressão que começou a se confirmar na estreia, quando as brasileiras derrotaram o Panamá por um sonoro 4×0. Aliás, se você ainda não viu, procure pelo terceiro gol. Uma pintura.
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