Jango, um caminho, uma trajetória (Parte 1) – por João Luiz Vargas
“Sempre manteve a sua postura ideológica em defesa dos trabalhadores”
Posso estar ocupando o lugar de um historiógrafo com o que escrevo; não é o meu objetivo.
A historiografia é a fonte produtora da memória coletiva determinada no tempo e espaço.
Constato desde a minha juventude a necessidade que todos têm de conhecer a história de homens ilustres como Getúlio Vargas, Lênin, Marx, Guevara, Brizola e tantos outros que construíram a história da humanidade.
Sempre procurei recolher informações e ensinamentos sobre a vida de um dos mais destacados presidentes deste país, João Goulart.
A vida do homem público deve ser pautada dentro de uma linda ideologia. Essa foi uma das características do presidente João Goulart, que sempre manteve sua postura ideológica em defesa dos trabalhadores e da redistribuição de renda.
Cultivarmos sua memória é reverenciar a memória e os feitos de um dos maiores brasileiros que deu grandes exemplos de nacionalidade, morreu no exílio longe do pago gaúcho brasileiro que tanto amava.
(*) João Luiz Vargas, prefeito de São Sepé (ex-deputado, ex-presidente da Assembleia Legislativa e ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado), escreve habitualmente no site às sextas-feiras.
Uma ideologia linda e a fazenda Cinamono com 2700 hectares que não encontrou interessado em leilão. Detalhe: uma das fazendas que era dele. Filho mais velho ocupava uma no Uruguai e ao que consta não é pequena.